terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Mediunidade e você


Intuição — Exerça a faculdade da percepção clara e imediata, mas, para ampliar-lhe a área de ação, procure alimentar bons pensamentos de maneira constante.

Clarividência — Agradeça a possibilidade de ver no Plano espiritual; no entanto, no esforço do dia a dia, detenha-se no lado bom das situações e das pessoas, para que os seus recursos não se comprometam com o mal.

Clariaudiência — Regozije-se por escutar os desencarnados; todavia, aprenda a ouvir no cotidiano para construir a felicidade do próximo, defendendo-se contra a queda nas armadilhas da sombra.

Psicofonia — Empreste suas forças para que os Espíritos falem com os homens; contudo, na experiência comum, selecione palavras e maneiras, a fim de que o seu verbo não se faça veículo para a influência das trevas.

Psicografia — Escreva com as entidades domiciliadas fora do mundo físico, mas habitue-se a escrever em benefício da paz e da edificação dos semelhantes, impedindo que a sua própria inteligência se faça canal de perturbação.

Materialização — Dê corpo às formações do Plano extra-físico; entretanto, acima de tudo, concretize as boas obras.

 Curas — Aplique passes e outros processos curativos, em favor dos enfermos; no entanto, conserve as suas mãos na execução dos deveres e tarefas que o Senhor lhe confiou.

 Transportes — Colabore com os seus recursos psíquicos, no trazimento de objetos sem toque humano, mas carregue a caridade consigo para que ela funcione, onde você estiver.

Premonição — Rejubile-se com a responsabilidade de prever acontecimentos; todavia, busque sentir, pensar e realizar o melhor ao seu alcance, na movimentação de cada dia, para que a sua conversa não se transforme em trombeta de pessimismo e destruição.

Mediunidade em geral — Qualquer mediunidade serve a fim de cooperar no parque de fenômenos para demonstrações da existência do Espírito, mas não se esqueça de que a condução dos valores mediúnicos, para o bem ou para o mal, é assunto que está em você e depende de você em qualquer circunstância e em qualquer lugar.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Paz e renovação
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17 de janeiro

A vida sem oração é vazia e sem sentido, porque é esta comunhão com seu eu superior que lhe revela a plenitude desta vida gloriosa que é sua verdadeira herança.

Que suas orações sejam muito positivas e construtivas e agradeça pelo que você está para receber mesmo antes de rezar por isso.

Enquanto estiver rezando, sinta a unidade em toda a vida, sinta que não existe separação, pois tudo é um.

A oração tudo une; faz tudo convergir para um todo perfeito.

Fale coMigo e Me escute.

Não perca tempo suplicando por isto ou aquilo, porque isto não é a verdadeira oração.

Suplicar é criar cisão, e Eu quero criar união em todos os momentos.

Nós somos um. EU SOU e EU ESTOU dentro de você; não é necessário que você Me procure fora de você.

EU SOU e EU ESTOU sempre aqui esperando que você Me reconheça.

Reconheça a nossa unidade agora; Eu em você e você em Mim.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

II – A Virtude

8 – A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são as qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, são quase sempre acompanhadas de pequenas falhas morais, que as deslustram e enfraquecem. Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso, pois lhe falta a principal qualidade: a modéstia, e sobra-lhe o vício mais oposto: o orgulho. A virtude realmente digna desse nome não gosta de exibir-se. Temos de adivinhá-la, mas ela se esconde na sombra, foge à admiração das multidões. São Vicente de Paulo era virtuoso. O digno Cura de Ars era virtuoso. E assim muitos outros, pouco conhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que eram virtuosos. Deixavam-se levar pela corrente das suas santas inspirações, e praticavam o bem com absoluto desinteresse completo esquecimento de si mesmos.

É para essa virtude, assim compreendida e praticada, que eu vos convido, meus filhos. Para essa virtude realmente cristã e verdadeiramente espírita, que eu vos convido a consagrar-vos. Mas afastai de vossos corações o sentimento do orgulho, da vaidade, do amor próprio, que deslustram sempre as mais belas qualidades. Não imiteis esse homem que se apresenta como modelo e se gaba das próprias qualidades, para todos os ouvidos tolerantes. Essa virtude de ostentação esconde, quase sempre, uma infinidade de pequenas torpezas e odiosas fraquezas.

O homem que se exalta a si mesmo, que eleva estátuas à sua própria virtude, em princípio aniquila, por essa única razão, todos os méritos que efetivamente podia ter. E que direi daquele cujo valor se reduz a parecer o que não é? Compreendo perfeitamente que aquele que faz o bem sente uma satisfação íntima, no fundo do coração. Mas desde o momento em que essa satisfação se exterioriza, para provocar elogios, degenera em amor- próprio.

Oh, vós todos, a quem a fé espírita reanimou os seus raios, e que sabeis quanto o homem se encontra longe da perfeição, jamais vos entregueis a essa estultícia! A virtude é uma graça, que desejo para todos os espíritas sinceros, mas com esta advertência: Mais vale menos virtude na modéstia, do que muitas no orgulho. Foi pelo orgulho que as humanidades se perderam sucessivamente. É pela humildade que elas um dia deverão redimir-se.

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FRANÇOIS-NICOLAS-MADELEINE
Paris, 1863
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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SEMPRE A ESPERANÇA


Virtude excelente a esperança! Ela traz ao coração ares de renovação, é capaz de vencer a tristeza e vem acompanhada da alegria, que encontrou na gratidão mãos amigas para levantar a coragem e seguir adiante.

Sim, é preciso seguir adiante. Muitos estão felizes, motivados pela mudança de calendário, o que é muito natural, pois nos planejamos pelo tempo, que corre veloz. Tempo que pede continuidade de ações, providências, iniciativas.

Fácil não é, porque a caminhada apresenta surpresas, nem todas agradáveis. Surgem também motivos de melancolia, de tristeza, de lutas onde parece não conseguiremos vencer. Ocorrem separações dolorosas, perdas que consideramos irreparáveis, desafios intensos que provocam desânimos, cujos desdobramentos poderão ser expressivos, se não tivermos prudência e cuidados.

Mas a excelência da esperança renova as forças e muda os panoramas, para seguirmos a luta do aprendizado, das experiências – ainda que dolorosas – e nos apoiarmos em sua marcante presença.

Seja lá o que esteja você enfrentando nesse final de ano, com perspectivas difíceis para o ano que chega até nós na mudança de calendário, arme-se imensa coragem, sustentando-se na fé e na esperança, porque esses quadros passarão. São eles degraus de amadurecimento, são eles autênticos cursos de doutorados para que amadureçamos nas experiências que ainda necessitamos, por não termos consolidado em nós a lucidez da consciência que aprendeu a agir com coerência e bondade.

Afinal é lei da vida o amor e a solidariedade. Como ainda estamos egoístas, somos testados e desafiados a uma nova postura. O egoísmo nos escraviza, encobre a visão e pior nos torna insensíveis. Daí os perrenhos do cotidiano.

E se estamos bem conosco mesmo, que ótimo. Motivo a mais para usarmos a alegria, a gratidão e, claro, a esperança, para distribuir em abundância.

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Orson Carrara
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O que vale


Calamidades assolam a Terra.

Costumes novos criam agitação e tumulto.

Ocorrências infelizes convulsionam a vida em torno.

Pessoas amadas adotam caminhos diversos dos teus.

Continua agindo e servindo.

Realmente, o que mais importa é o que sucede dentro de ti.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Livro de respostas
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Doenças-fantasmas


Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.

A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.

Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.

Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas

Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas consequências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.

Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.

Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.

Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.

Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.

Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da autoanálise, criteriosa e consciente.

Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.

Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.

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André Luiz
Waldo Vieira
Obra:Estude e viva
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