segunda-feira, 17 de julho de 2023

Muito se pedirá


 Não nos esqueçamos de que Conhecimento Superior traduz responsabilidade.

Ninguém vive sem contas.

 Muito se pedirá amanhã do que hoje recebes.

 Nas bases da vida moram a equanimidade e a justiça.

 Não amassarás teu pão com a areia do deserto.

 Não proverás teu cântaro com os detritos do charco.

Recolherás o alimento da substância que te recebe carinho e sorverás a água pura da fonte que te merece cuidado.

 Não jornadeies na Terra, indiferente ou distraído, como se atravessasses um campo inútil.

 Não se confia a enxada ao lavrador para a exaltação da ferrugem, nem se entrega a máquina ao operário a fim de que se louve a preguiça.

A natureza que sustenta o verme reclama-lhe serviço em favor do solo.

A indústria que tece o fio e o embeleza exige-lhe segurança e cooperação.

 Se aguardamos concurso do verme e do fio, por que haverá o homem de gastar os recursos da Terra, exonerado de compromissos?

 E, se o cristão recolhe os dons do Alto, clareando-se-lhe o discernimento, como não esperar dele a contribuição de amor, na sublimação da vida que o cerca?

Recebemos as possibilidades do Senhor para doá-las ao mundo em Seu Nome.

Mais esclarecimento e mais fé significam para nós mais amplas obrigações.

 Informados hoje, quanto à grandeza da vida, a estender-se, triunfante, além da morte, saibamos viver no mundo de conformidade com os princípios redentores que nos felicitam a marcha.

 Façamos em torno de nós mais tolerância, mais fraternidade, mais compreensão e mais otimismo, expressando em atos o tesouro de luz que nos brilha na inteligência e o nosso coração estará preparado a enfrentar o grande futuro, vitorioso e feliz, por haver entendido a tempo que muito se pedirá entre os anjos a quem muito recebeu entre as criaturas.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Trilha de luz
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17 de julho

Certifique-se de que tudo aquilo que você faz é dedicado a Mim e em benefício do todo.

Vivendo para o todo, o ego é esquecido em prol do serviço aos seus semelhantes, e quando você os está servindo, você está servindo a Mim.

Tudo isso está tão entrelaçado que nada pode ser separado: Eu em você e você em Mim.

EU ESTOU em tudo e em todos; portanto, EU ESTOU no seu vizinho, no seu amigo e no seu inimigo, indiferentemente.

Onde quer que EU ESTEJA existe amor, porque EU SOU o amor.

Preencha seu coração e sua mente com amor, porque tudo e todos reagem ao amor, pois o amor faz emergir o que há de melhor em cada ser.

Onde está o amor, Meu espírito está, e onde está o Meu espírito, está a fonte de sua vida espiritual.

Procure sempre por aquilo que está dentro de você e não perca mais tempo procurando à sua volta.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Causas anteriores das aflições (III)

Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado. Pode, pois, um Espírito haver chegado a certo grau de elevação e, nada obstante, desejoso de adiantar-se mais, solicitar uma missão, uma tarefa a executar, pela qual tanto mais recompensado será, se sair vitorioso, quanto mais rude haja sido a luta. Tais são, especialmente, essas pessoas de instintos naturalmente bons, de alma elevada, de nobres sentimentos inatos, que parece nada de mau haverem trazido de suas precedentes existências e que sofrem, com resignação toda cristã, as maiores dores, somente pedindo a Deus que as possam suportar sem murmurar. Pode-se, ao contrário, considerar como expiações as aflições que provocam queixas e impelem o homem à revolta contra Deus.

Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso.

Os Espíritos não podem aspirar à completa felicidade, enquanto não se tenham tornado puros: qualquer mácula lhes interdita a entrada nos mundos ditosos. São como os passageiros de um navio onde há pestosos, aos quais se veda o acesso à cidade a que aportem, até que se hajam expurgado. Mediante as diversas existências corpóreas é que os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas imperfeições.

As provações da vida os fazem adiantar-se, quando bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa as chagas e cura o doente. Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 9 e 10.)
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O Aprendiz Desapontado


Um menino que desejava ardentemente residir no Céu, numa bonita manhã, quando se encontrava no campo, em companhia de um burro, recebeu a visita de um anjo.

Reconheceu, depressa, o emissário de Cima, pelo sorriso bondoso e pela veste resplandecente.

Alucinado de júbilo, o rapazelho gritou:

- Mensageiro de Jesus, quero o paraíso! Que fazer para chegar até lá?!

O anjo respondeu com gentileza:

- O primeiro caminho para o Céu é a obediência e, o segundo é o trabalho.

O pequeno, que não parecia muito diligente, ficou pensativo.

O enviado de Deus então disse:

- Venho a este campo, a fim de auxiliar a Natureza que tanto nos dá.

Fixou o olhar mais docemente na criança e rogou:

- Queres ajudar-me a limpar o chão, carregando estas pedras para o fosso vizinho?

O menino respondeu:

- Não posso.

Todavia, quando o emissário celeste se dirigiu ao burro, o animal prontificou-se a transportar os calhaus, pacientemente, deixando a terra livre e agradável.

Em seguida, o anjo passou a dar ordens de serviço em voz alta, mas o menino recusava-se a contribuir, enquanto o burro ia obedecendo.

No instante de mover o arado, o rapazinho desfez-se em palavras feias, fugindo à colaboração. O muar disciplinado, contudo, ajudou, quanto pôde, em silêncio.

No momento de preparar a sementeira, verificou-se o mesmo quadro: o pequeno repousava e o burro trabalhava.

Em todas as medidas iniciais da lavoura, o pesado animal agia cuidadoso, colaborando eficientemente com o lavrador celeste; entretanto, o jovem, cheio de saúde e leveza, permaneceu amuado, a um canto, choramingando sem saber por que e acusando não se sabe a quem.

No fim do dia, o campo estava lindo.

Canteiros bem desenhados surgiam ao centro, ladeados por fios de água benfeitora.

As árvores, em derredor, pareciam orgulhosas em protegê-los. O vento deslizava tão manso que mais se assemelhava a um sopro divino cantando nas campânulas do matagal.

A Lua apareceu espalhando intensa claridade.

O anjo abraçou o obediente animal, agradecendo-lhe a contribuição. Vendo o menino que o mensageiro se punha de volta, gritou, ansioso:

- Anjo querido, quero seguir contigo, quero ir para o Céu!...

O Emissário divino respondeu, porém:

- O paraíso não foi feito para gente preguiçosa. Se desejas encontrá-lo, aprende primeiramente a obedecer como o burro que soube receber a bênção da disciplina e o valor da educação.

E assim esclarecendo subiu para as estrelas, deixando o rapazinho desapontado, mas disposto a mudar de vida.

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Neio Lúcio
Francisco Cândido Xavier
Obra: Alvorada cristã
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RESPOSTA


Se buscas na oração resposta aos teus anseios...

Mais do que com palavras, ora com atitudes.

Toda ação solicita outra ação por resposta.

Age sempre no bem e o bem te alcançará.

Quem pede só de boca, pede pela metade.

A oração de quem faz, Deus escuta primeiro.

🌼🌿🌼
Pão da Alma
Irmão José
Carlos Bacelli
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O que interessa


As ocorrências da vida se destacam em dias de determinadas, na senda de todos:

As tribulações em família;
*
os obstáculos no trabalho;
*
as enfermidades de longo curso;
*
os desgostos domésticos;
*
o momento de erro;
*
os tempos de crise;
*
os empeços profissionais;
*
as incompreensões de pessoas queridas;
*
os dias de reconforto;
*
as horas de êxito nas realizações laboriosamente esperadas;
*
os sofrimentos ocultos;
*
os parentes difíceis;
*
as aversões gratuitas;
*
os companheiros-problemas;
*
os prejuízos de consequências graves;
*
os negócios infelizes;
*
as épocas de solidão;
*
e as sombras da tempestade, quando a tempestade nos domina o ambiente...
*
De tudo isso, a Divina Providência toma o conhecimento preciso, através dos mensageiros que a representam, junto de nós, mas, em verdade, aquilo que ao plano Superior interessa saber é o nosso tipo de reação, diante disso ou daquilo que nos sucede.

🌼🌿🌼
André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços de paz
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