quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Necessidade de objetivo



A busca de um sentido existencial por parte do ser humano constitui-lhe uma força inata impulsionadora para o seu progresso. Ao identificá-lo, torna-se-lhe o objetivo básico a ser conquistado, empenhando todos os recursos para a consecução da meta.
Graças a isso, que podem ser os seus ideais, as suas necessidades, as suas ambições, oferece a vida e não teme a morte, conseguindo, inclusive, permanecer sob as mais miseráveis e inumanas condições, desde que essa chama permaneça acesa interiormente.

Trata-se de um sentido pessoal que ninguém pode oferecer, e que é particular a cada qual. Torna-se, de futuro, um ideal de grupo, em razão de constituir inte­resse coletivo, porém a sua origem se encontra no nível de consciência e de pensamento individual, que elegem o que fazer e como fazê-lo. Não pode ser elegido por outrem ou brindado, senão conseguido pelo próprio ser.
Possivelmente será proposto quando se é despertado para o interesse, chamando-lhe a atenção, mas a sua eleição é pessoal.

Jesus, ante a transitoriedade dos valores terrestres e a fugacidade do corpo, propôs a busca do reino de Deus e Sua justiça, elucidando que, após esta prima­zia tudo mais será acrescentado. Isto é, estabelecendo o mais importante — o sentido, o objetivo existencial —as demais aspirações se tornam secundárias e chega­rão naturalmente.

Esse reino de Deus encontra-se na consciência tran­qüila, que resulta do dever retamente cumprido, dos compromissos bem conduzidos, dos objetivos delinea­dos com acerto. Graças a essa diretriz, a aquisição dos recursos faz-se com naturalidade, como um acréscimo, que é a conseqüência básica.
Todos necessitam de um algo para motivar-se, para viver.

Essa busca de significado, de objetivo ou sentido não pode ser resultado de uma fé ancestral, isto é, de uma crença destituída de fatos, que se dilui ante difi­culdades, principalmente os conflitos internos, mas da luz da razão que se transforma em vontade de conse­guir uma vida mais expressiva, mais rica de conteúdo, de aspirações profundas e autênticas.

Um afeto familiar, um ideal em desenvolvimento, o lar, uma atividade dignificadora, o retorno a um ser­viço interrompido tornam-se, entre muitos outros, ob­jefivos que dão sentido à vida, favorecendo meios para se lutar.

Sustentaram incontáveis encarcerados nos campos de trabalho forçado e de extermínio, mesmo quando exauridos, e nada mais lhes restava, sempre aguardan­do ser o próximo a morrer… Ainda vitalizam milhões outros que se encontram em situações inumanas, víti­mas de homens e mulheres arbitrários, de sistemas in­justos, de situações penosas.
Certamente, o oposto também dá sentido — infeliz é certo — a outras existências: o ódio, o ressentimento, a ânsia de poder, tornando as suas trajetórias adrede fa­nadas, porque os mesmos são máscaras do ego ferido, que não se tornam razões de paz, antes se fazem contí­nuo tormento.

Quando se tem o porquê viver, a forma de como viver até lograr o objetivo torna-se secundária. Esse im­pulso primário no ser, faz que supere os obstáculos e impedimentos com o pensamento no que conseguirá.
Alguns psicoterapeutas afirmam que os princípios morais, que lhes parecem metafísicos, nada têm a ver com o sentido ou significado existencial. E se olvidam de todos quantos lhes entregaram as vidas, plenifican­do-se saudavelmente. Informam, ademais, que esse sen­tido resulta daquilo que pode enfrentar a existência, não nascendo com ela.

Somos de parecer que o sentido, o objetivo, o es­sencial, é a auto-superação das paixões, a auto-ilumi­nação para bem discernir o que se deve e se pode fazer, para harmonizar-se em si mesmo, em relação ao seu próximo e ao grupo social no qual se encontra, bem como à Vida, à Natureza, Deus…
Os princípios morais — alguns inatos ao ser huma­no — são indispensáveis. Não porém as imposições morais-sociais, geográficas, estabelecidas legalmente e logo desacreditadas. Mas aqueles que são inerentes, derivados do mais profundo e básico, que é o amor. Respeitar a vida, amando-a, fomentar o progresso, tra­balhando, construir a felicidade, perseverando, não fazer a outrem o que não deseja que o mesmo lhe faça, eliminam a possibilidade de consciência de culpa, de conflito, e dão-lhe um padrão para o comportamento equilibrado, uma diretriz para a conduta sadia.

O ser atua moralmente, porque sente o impulso interno da vida que se submete às Leis que a regem.

Essa força interior que o leva à prática dos atos cor­retos, o Bem, no início, é metafísica, pois procede do Psiquismo Causal, para depois tornar-se uma necessi­dade transformada em ações, portanto nos fatos que lhe confirmam a excelência.
Quando escasseiam esses princípios na mente e na emoção, o indivíduo, desestruturado, enferma e a mais eficaz solução é o amorterapia, impulsionando-o a per­mitir que desabrochem os sentimentos de fraternida­de, de solidariedade, de perdão, de auto-entrega, as­sim aparecendo significados para continuar-se a viver.
Muitos aposentados e idosos, depressivos diver­sos, que se neurotizaram, recuperam-se através do ser­viço ao próximo, da autodoação à comunidade, do la­bor em grupo, sem interesse pecuniário, reinventando razões e motivos para serem úteis, assim rompendo o refúgio sombrio da perda do sentido existencial.
Sem meta não se vive, obedece-se aos automatis­mos fisiológicos em perigoso crepúsculo psicológico, a um passo do suicídio.

Quando o ser se percebe atuante, produtivo, ne­cessário, vibra e produz. Todo e qualquer contributo psicoterapêutico, logoterapêutico, há de considerar a autovalorização do paciente.

Jesus sintetizou-o, na resposta com que concluiu o diálogo com o sacerdote que o interrogara a respeito do reino dos céus:

— Vai tu e faze o mesmo.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
Obra: Amor, Imbatível Amor
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16 de agosto

Sua atitude é vitalmente importante, muito mais importante do que você imagina. 

Portanto, se você não consegue adotar a atitude certa para fazer algo, não faça até mudar de atitude. 

Tenha prazer em realizar uma tarefa e entenda que, seja ela qual for, é importante para o bom andamento do todo. 

Não tenha medo de assumir suas responsabilidades; pois agindo assim você crescerá em sabedoria e estatura. Saiba que nunca lhe é dado um fardo mais pesado do que você consegue carregar. 

É importante que cada responsabilidade assumida o ajude a se expandir um pouco mais. 

O objetivo das responsabilidades não é sobrecarregá-lo, mas sim ajudá-lo a crescer. 

Não se ressinta das responsabilidades que lhe são entregues, mas seja agradecido a elas. 

Saiba que elas não lhe seriam dadas se Eu não soubesse que você é capaz de assumí-las. 

Peça Minha ajuda sempre. EU ESTOU sempre pronto a ajudá-lo e guiá-lo. Chame por Mim.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O sacrifício mais agradável a Deus

Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. — (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)

Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada.

 Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8.)
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OS DOIS ARQUIVOS


No interior do seu coração, há dois arquivos importantes para a vida caminhar bem.

O primeiro é chamado de "arquivo morto" e nele você guarda as lembranças tristes como mágoas, culpas, fracassos e decepções.

O segundo é chamado "arquivo vivo", destinado a guardar as lembranças alegres da sua vida, amizades, amores, vitórias, sonhos realizados, momentos felizes como aniversários, casamento, formatura, viagens e outras tantas situações positivas que lhe ocorreram.

É fundamental que você saiba usá-los bem. O arquivo morto, você deve consultá-lo apenas quando quiser aprender algo com as experiências guardadas, já o arquivo vivo, você deve abri-lo diariamente.

Há pessoas que remexem a toda hora o arquivo morto e jamais se debruçam sobre o arquivo vivo.

Isso é uma das melhores formas de ser infeliz.

Se você acessar diariamente o arquivo morto, sua vida será um mar de entraves, doenças e miséria. Há pessoas que insistem em procurar alimento na lata do lixo, embora possam saborear comida fresca todos os dias.

Quem cultiva o que de negativo lhe ocorreu, permanece na freqüência vibratória negativa, e assim não há milagre que faça a vida dar certo.

Você tem um poderoso ímã, que é a mente, e acaba atraindo para sua vida pessoas, fatos e circunstâncias que estão na mesma órbita da sua energia mental. Isso nunca foi segredo para ninguém.

Não se sinta vítima do destino, porque, de alguma forma, você plasmou a vida de agora com seu modo de sentir, pensar e agir. Alguém que lhe causou algum prejuízo apenas encontrou a porta que você abriu para o mal entrar no seu caminho. O ofensor não é o único responsável pelo ocorrido, pois você o atraiu para sua vida. E se você é quem atrai, a maior responsabilidade é sua.

Por acaso você é capaz de dizer que se sente bem se recordar de um fato que lhe causou dor? Se você respondeu que não, então, por que insiste no mal se o mal lhe faz tão mal?

Acesse com freqüência o seu arquivo vivo. Deixe que sua mente se inunde de boas lembranças, que você sinta mais uma vez todas as sensações maravilhosas que passaram em sua jornada.

Faça isso várias vezes ao dia, sobretudo quando a negatividade começar a se aproximar.

Quanto mais você se impregnar de emoções positivas, mais sensações boas vai ter, a alegria vai brotar no seu coração, e a lei da atração funcionará trazendo para seu caminho coisas boas. O bem que se cultiva é o bem que se multiplica.

Ao final de cada dia, anote em um diário ou em outro local preferido, todas as coisas boas que lhe ocorreram no dia e todas as coisas boas que você fez por si mesmo e por alguém. Anote tudo, mesmo os pequenos gestos, fazendo isso constantemente, você se sentirá cada vez melhor, e isso é a chave de atração do melhor em sua vida.

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JOSÉ CARLOS DE LUCCA
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O fenômeno da morte - perguntas e respostas


O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?

Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.

Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?

Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte. Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo. Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.

O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem? E por que isto acontece?

O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, frequentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena. Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário. Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir. De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.

Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?

Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal. As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.

Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?

Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades. Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.

Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?

Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.

Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas? Seriam ainda emanações de seu perispírito?

Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos. A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.

Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?

Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos. Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.

Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.

O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?

O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.

Quando desencarnamos, ele também nos ampara e frequentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.

Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?

Para os Espíritos nada há que seja escondido. 
O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais. Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.

É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?

Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium. Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Frequentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.

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Grupo Espírita Bezerra de Menezes
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