sábado, 9 de setembro de 2023

A viagem da vida



A cada vez que a Bondade Divina nos convida a reencarnar, se abre um imenso leque de oportunidades na História de nossa vida enquanto Espíritos imortais que somos.

Nascer novamente num corpo físico é programação complexa e de altíssima importância.

O projeto de uma nova existência se inicia, muitas vezes, décadas antes de nos vincularmos ao novo corpo físico.

Escolhemos a família que nos receberá, as possibilidades de aprendizado, a concretização ou não do casamento, a profissão e tantos outros fatores significativos.

Porém, como toda viagem, mesmo que programada minuciosamente, poderá ter seu planejamento alterado.

Ao iniciarmos o percorrer dos trajetos estabelecidos, podemos tomar um atalho, determo-nos em lugares não planejados, optar por outros caminhos.

Podemos melhorar ou piorar o planejado.

Tudo dependerá de nossa vontade e decisões.

Os antigos navegadores, para não se perderem em mares bravios, levavam consigo cartas náuticas e uma bússola.

Para definir o rumo a tomar, consultavam, minuciosa e atentamente, esses instrumentos.

Foi dessa forma que contornaram a África e chegaram até as Índias, de tantas e raras especiarias.

Seguiram resolutos até que o oceano sem fim lhes apresentasse o novo mundo, que denominaram América.

Sem esses instrumentos e informações seguras, dificilmente teriam sucesso em suas viagens.

Nada diferente acontece conosco, ao navegarmos pela vida.

O barco de nossa História, ao desatracar do cais da Espiritualidade, singra as águas da nova existência a fim de renovar e incrementar aprendizados e conhecimentos.

Exatamente como os antigos navegadores, enfrentaremos dias de mares tranquilos e fáceis de navegar. Igualmente, horas de tempestades que exigirão muito das nossas habilidades para não perecermos.

Haverá momentos em que necessitaremos tomar decisões importantes e destemidas. E, o bom resultado da viagem dependerá do que determinarmos realizar.

Para isso, precisamos dispor dos instrumentos necessários e precisos, que possam ser consultados.

Não serão a bússola e as cartas náuticas dos destemidos navegadores de outrora.

Nossa melhor bússola será a mente lúcida, amparada pelos sentimentos nobres do coração.

E nossa carta náutica deverá ser o Evangelho de Jesus.

As turbulências mais perigosas e as maiores ondas que iremos enfrentar, nessa viagem chamada vida, serão as que se encontram em nossa própria intimidade.

Por isso, a melhor orientação para as acertadas decisões, que nos conduzirão por rumo seguro e feliz, dependerá destes três instrumentos: mente, coração, Evangelho.

Sondemos nosso coração e nossa mente, a cada passo da existência, para nos certificarmos de que estamos pautando nosso caminho por valores nobres, evitando nos perdermos nas ilusões do mundo.

Consultemos, reflitamos, meditemos em torno das propostas de Jesus.

Assim procedendo, teremos a certeza de que, mesmo singrando mares bravios, ou enfrentando tempestades desafiadoras, haveremos de atracar, novamente, no porto seguro da Espiritualidade, tendo realizado com êxito a viagem e concluído o bom combate.

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Redação do Momento Espírita
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09 de setembro

Quando uma alma pretende aproveitar a vida ao máximo sem nada doar em troca, é impossível querer também verdadeira e duradoura felicidade e alegria; porque é pensando nos outros e vivendo pelos outros que se encontra profunda alegria e satisfação interior.

Ninguém pode viver só para si mesmo e ser feliz.

Se você se sentir descontente e insatisfeito com a vida, pode estar certo que é porque você deixou de pensar nos outros e se tornou muito envolvido consigo mesmo.

A maneira de inverter isso é começar a pensar no seu próximo e fazer algo por ele de maneira a esquecer-se de si mesmo.

Existem tantas almas necessitadas, que há sempre algo que você pode fazer por alguém.

Então, abra seus olhos e seu coração e deixe que a luz lhe mostre o caminho, deixe que o amor guie as suas ações.

Deixe Meu amor preenchê-lo e envolvê-lo e sinta-se em perfeita paz.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará (II)

Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; trabalha e produzirás. Dessa maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.

Em virtude desse princípio é que os Espíritos não acorrem a poupar o homem ao trabalho das pesquisas, trazendo-lhe, já feitas e prontas a ser utilizadas, descobertas e invenções, de modo a não ter ele mais do que tomar o que lhe ponham nas mãos, sem o incômodo, sequer, de abaixar-se para apanhar, nem mesmo o de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se e o mais ignorante tornar-se sábio à custa de nada e ambos se atribuírem o mérito do que não fizeram. Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVI, nº 291 e seguintes.)

Do ponto de vista moral, essas palavras de Jesus significam: Pedi a luz que vos clareie o caminho e ela vos será dada; pedi forças para resistirdes ao mal e as tereis; pedi a assistência dos bons Espíritos e eles virão acompanhar-vos e, como o anjo de Tobias, vos guiarão; pedi bons conselhos e eles não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta e ela se vos abrirá; mas, pedi sinceramente, com fé, confiança e fervor; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças e as quedas que derdes serão o castigo do vosso orgulho. Tal o sentido das palavras: buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 3 a 5.)
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Mini depósitos


Uma frase de louvor para quem trabalha.

Silenciar reclamações mesmo justas.

Abster-se de falar em momentos de irritação.

Repetir sem alteração de voz qualquer informação para a pessoa que não esteja ouvindo corretamente.

Adicionar esperança e otimismo à conversação.

Omitir as chamadas "verdades desagradáveis" sem benefícios para ninguém.

Evitar perguntas claramente desnecessárias.

Calar os defeitos do próximo.

Ouvir o interlocutor sem desviar-se do assunto.

Silenciar gracejos e ironias.

Falar motivando as criaturas para o Bem.

Cultivar gentileza.

Observar respeito pelas tarefas alheias.

Deixar aos outros o direito de descobrirem as suas próprias realidades, sem qualquer ingerência
nos assuntos que lhes pertençam à vida.

Negar-se a pejorativos e brincadeiras com essa ou aquela dificuldade orgânica, seja de quem for.

Querer os amigos em regime de liberdade.

Prestar serviço espontâneo.

Auxiliar sem ferir.

Admirar sem invejar.

Diminuir a tristeza ou suprimi-la onde a tristeza possa existir.

Compreender as lutas e problemas dos outros sem mostrar-se superior a quem sofre.

Alguns instantes de presença afetuosa onde alguém necessite de reconforto.

Auxiliar a uma criança difícil sem censuras posteriores.

Podar sem alarde problemas que existam ou que possam aparecer.

Evitar complicações.

Experimente lançar estes mini depósitos na Organização Bancária da vida e você receberá lucros surpreendentes pela Carteira do Bem.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Respostas da vida
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COMEÇAR OU RECOMEÇAR ...


Decisão difícil de ser tomada ou assumida.
Existem épocas em que começamos voluntariamente as mudanças em nossa vida; não porque tenhamos errado em nossas escolhas, mas sim porque já é hora de uma evolução neste sentido.

Nesses momentos nos questionamos e acreditamos em nós mesmos, num impulso de crescimento.
Ou pode ser que a vida faça romper inesperadamente alguma situação que já existia e era parte de nossa rotina. Essa sim nos pega de surpresa e nos obriga, através da dor, a crescer obrigatoriamente.
No momento, nos sentimos como se tudo desabasse sobre nós; como se um grande buraco se abrisse sob nossos pés...

Calma ...

Só com o tempo é que se entenderá essa transformação.
Essa época não é fácil e será necessária a fé para poder acreditar que não se está sozinho ou abandonado.

Acabar uma profissão ou trabalho depois de muito tempo, um casamento ou relacionamento que se rompe ou “perder alguém de que tanto gostamos”, são momentos que já acostumamos a ver outras pessoas passarem, mas quando é na nossa vida que ocorre, o entendimento fica às voltas com uma grande dor, mágoa ou revolta que nos violenta mais ainda.

A fé que dizíamos ter nessa hora desaparece independente da crença de cada um.
Não se pode esquecer que nada acontece por acaso.

Essas situações em que nos sentimos perdidos e feridos nos fará voltar para dentro de nós mesmos para refletirmos e definirmos com maior clareza que rumo ser tomado e termos a confiança em um novo recomeço, um novo renascer; só que agora mais maduro.

Podemos, entretanto, ficar lamentando incessantemente, ao invés de despertarmos para esse novo horizonte que se abre para nós.

Essas situações vêm, muitas vezes, nos fazer valorizar alguma situação que não dávamos a devida atenção e através dessa transformação estaremos aprendendo novos valores.

Quando decidimos recomeçar antes dessas inesperadas transformações é porque já sentimos uma necessidade de crescimento e acabamos nos preparando para uma nova etapa na vida.

Cuidar da autoestima, ter confiança e coragem para esses novos começos facilitarão esse novo recomeço; confiando sempre na força maior "DEUS", que não nos desampara nunca.

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UM IRMÃO DE LUZ
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER-08-09-2019
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Anotação simples


Você, meu amigo, se declara desalentado e assevera em desconsolo: “Estou positivamente vencido, sem estímulo para trabalhar. Sonhei a realização de tarefas sublimes e vejo tudo acabando em frustração. Depositei confiança e carinho em companheiros que me abandonaram, amigos outros me iludiram, largando-me em penosas experiências. Vivo sitiado pela incompreensão, batido no pó da dificuldade… Que fazer para revigorar-me, sobreviver?”

Não dispomos, caro irmão, de específico mais adequado para a cura do esmorecimento que a aplicação do Evangelho de Jesus, pois não foi ele mesmo, o divino Mestre, que nos advertiu: “Tende bom ânimo! Eu venci o mundo.”?

Ainda assim, para a nossa reflexão, recordaremos uma fábula antiga que já ouvi de fontes diversas e que se nos adapta, proveitosamente, ao assunto.

Conta-se que o Espírito das Trevas, certa feita, deliberou efetuar uma liquidação na loja de sua propriedade, colocando à venda as ferramentas de sua atividade usual.

No balcão, desse modo, jaziam expostas muitas delas com os rótulos que as definiam: “Ódio”, “Maledicência”, “Desespero”, “Inveja”, “Crime”… Em meio de todas, uma, porém, se sobressaía, em dourado, na forma de cunha, com o nome “Desânimo”. Semelhante utensílio mostrava enorme desgaste, entretanto era marcado como sendo o mais caro de todos. E quando alguém indagou quanto ao motivo de preço tão alto o Espírito da Sombra respondeu, simplesmente: “Esta ferramenta é a que uso com mais facilidade e a que me serve muito mais que as outras, porque pouca gente sabe que ela me pertence.
É por isso que abro com ela milhares de corações que não consigo descerrar com as outras. E uma vez que me vejo no íntimo dessa ou daquela pessoa posso manejar todas as demais, à vontade, conseguindo alcançar a realização de todos os meus intentos”.

Como vê, meu caro, estudemos essa fábula simples e procuremos pensar.

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Irmão X
Chico Xavier
Obra: Cartas do Alto
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