quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Convite à serenidade


A ansiedade, essa inquietude que toma conta do coração humano, é um desafio enfrentado por muitos em nossa jornada terrena.

É como uma tempestade que agita as águas serenas de nossa alma, trazendo pensamentos acelerados, preocupações incessantes e uma sensação constante de inquietude.

Por vezes, a ansiedade surge como uma resposta natural a situações desafiadoras que enfrentamos em nosso cotidiano.

Diante de incertezas, medos e expectativas, nosso corpo e mente reagem de maneira intensa, buscando uma resposta imediata para aquilo que nos aflige.

Quando nos deixamos dominar por ela, perdemos a capacidade de viver plenamente o momento presente, ficando presos em um ciclo de preocupações constantes que nos consome.

Diante desse desafio, é fundamental aprender a acalmar a alma inquieta, buscando formas saudáveis de lidar com ele.

Para tanto, aprendamos a cultivar a serenidade em meio às tormentas, buscando o equilíbrio entre as demandas da vida e a necessidade de cuidar de nosso bem-estar emocional.

A serenidade é uma espécie de acordo entre o dever e o direito, que se equilibram, a benefício de nós mesmos.

Quando conquistamos esse nível de consciência asserenada, não nos deixamos desestruturar, enfrentando qualquer situação que se apresente.

Como consequência, não entramos em aflição por causa de problemas existenciais ou pessoas difíceis, conferindo-lhes seus devidos níveis de importância.

Serenos, podemos nos considerar felizes, conservando a harmonia em qualquer situação.

Em equilíbrio emocional, não nos sentimos vítimas ante acontecimentos desagradáveis.
Conseguimos nos manter no caminho do meio, sem manifestações extremistas.

Não se trata de uma quietação exterior, ou de indiferença.
Ao contrário, uma demonstração de segurança, sem ansiedade de qualquer tipo.

Nosso modelo, Jesus, é nosso exemplo de serenidade.
De maneiras diferentes, seja no monte, proclamando o Sermão das Bem-aventuranças ou durante a crucificação, demonstrou segurança de si mesmo e confiança em Deus.

Assim também, Buda permaneceu entregue à paz, durante suas meditações, apresentando suas quatro nobres verdades ou quando sofrendo as terríveis perseguições dos seus declarados inimigos.

Compulsando a vida dos mártires, dos primeiros seareiros da Boa Nova, vamos encontrá-los firmes, serenos, em suas pregações, em seus martírios.

É a confiança no conhecimento que temos, que nos confere segurança, certeza do que somos, para que nos encontramos aqui e para onde seguimos.

Não nos permitamos, pois, perder a serenidade, em tempo algum.
Mantenhamo-nos lúcidos, perante os conflitos que nos envolvam, quaisquer que sejam.

Amemo-nos, elegendo para nós mesmos o melhor em termos de vida, de comportamento.

Se nos descobrirmos em erro, mesmo assim, não nos permitamos o desequilíbrio.
Arrependamo-nos, não deixando que a culpa nos perturbe as horas.

Recomponhamos os próprios passos, refaçamos atitudes, busquemos consertar equívocos cometidos.

Vivamos em serenidade, embora se apresente a borrasca ou os ventos tempestuosos nos desejem abalar.

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Redação do Momento Espírita, com base no cap.16, do  Momentos de Saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
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13 de setembro

Acredite interiormente que Eu nunca lhe dou para carregar um fardo além de suas forças, e que você não terá que carregá-lo só, porque EU ESTOU sempre com você.

Portanto, vamos fazer tudo juntos.

Se você realmente acreditar neste Meu apoio, você nunca mais sentirá que sua carga é pesada demais, mesmo que o peso das responsabilidades seja grande.

Eu necessito de almas dedicadas para que Eu possa trabalhar nelas e através delas, almas dispostas a compartilhar as responsabilidades sem se esquivar, dispostas a esquecer seu próprio ego e se dedicar totalmente ao Meu serviço e ao serviço de seus irmãos.

Você está disposto a isso?

Esta vida exige completa dedicação e coerência.

Você é consistente no trabalho que faz por Mim?

Você dedica cada dia ao Meu trabalho?

Você obedece ao Meu mais leve sussurro?

A essas alturas você já deve ter percebido que tudo só corre bem quando você Me ama verdadeiramente e Me coloca acima de tudo mais.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O orgulho e a humildade

Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.

Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!

A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.

O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas; pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.

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– Lacordaire. (Constantina, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 11.)
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Lutar sempre


Nunca te apoies no pessimismo para deixar de lutar.

O que os outros conseguem através do trabalho, obterás também, se tiveres paciência e perseverança.

Não pretendas iniciar a vida por onde outros a estão concluindo.

O êxito depende de muitas tentativas que não deram certo.

O fracasso sempre ensina o modo como não se devem fazer as coisas.

Insiste no teu serviço com otimismo e avança com vagar na direção da tua vitória.

Cada dia vencido são vinte e quatro horas que ganhaste.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida Feliz
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Os Descobridores do Homem


Finda a leitura de alguns trechos da história de Job, a palestra na residência de Simão versou acerca da fidelidade da alma ao Pai Todo-Poderoso.

Diante da vibração de alegria em todos os semblantes, Jesus contou, bem-humorado:

— Apareceu na velha cidade de Nínive um homem tão profundamente consagrado a Deus que todos os seus contemporâneos, por isso, lhe rendiam especial louvor.

Tão rasgados eram os elogios à sua conduta que as informações subiram ao Trono do Eterno.

E, porque vários Arcanjos pedissem ao Todo-Poderoso a transferência dele para o Céu, determinou a Divina Sabedoria fosse procurado, na selva da carne, a fim de verificar-se, com exatidão, se estava efetivamente preparado para a sublime investidura.

Para isso, os Anjos Educadores, a serviço do Altíssimo, enviaram à Terra quatro rudes descobridores de homens santificados — e a Necessidade, o Dinheiro, o Poder e a Cólera desceram, cada qual a seu tempo, para efetuarem as provas indispensáveis.

A necessidade que, em casos desses, sempre surge em primeiro lugar, aproximou-se do grande crente e se fez sentir, de vários modos, dando-lhe privações, obstáculos, doenças e abandono de entes amados; entretanto, o devoto, robusto na confiança, compreendeu na mensageira uma operária celeste e venceu-a, revelando-se cada vez mais firme nas virtudes de que se tornara modelo.

Chegou, então, a vez do Dinheiro.

Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, recursos imensos e considerações sociais de toda sorte; mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se das insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e a veneração geral.

Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade.

O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência Celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo, em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.

Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera.

De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.

O devoto não resistiu.

Intensa onda sangüínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras.

Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranqüilidade, quando, porém, a Cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo, na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior.

Curiosidade geral transparecia do semblante de todos os presentes, que não ousaram trazer à baila qualquer nova ponderação.

Estampando no rosto sereno sorriso, o Cristo terminou:

— Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai Amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras.

A maioria dos crentes perdem a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade que lhes examina a resistência moral; muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro que lhes observa o desprendimento dos objetivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem; alguns caiem, desastradamente, pelas insinuações do Poder que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros da jornada humana, e raríssimos são aqueles  que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor próprio, sem a qual o espírito não reflete o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna.

O Mestre calou-se, sorriu compassivamente, de novo, e, porque ninguém retomasse a palavra, a reunião da noite foi encerrada.

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Neio Lucio
Chico Xavier
Obra: Jesus no lar
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QUANDO OS ANIMAIS “MORREM”


Chico, o que acontece quando os animais morrem? A gente cria apego aos bichinhos e...

À pergunta que um amigo lhe fizera, o médium respondeu:

— Alguns, como os Espíritos disseram a Allan Kardec, reencarnam de imediato, sendo, muitas vezes, quando há verdadeiro afeto entre eles, trazidos de volta aos seus donos... Outros ficam durante um tempo no Mundo Espiritual, muitas vezes se reencontrando com os seus antigos donos desencarnados, que continuam responsáveis por eles.

— Algum pode ir para outro mundo, igual ao nosso?...

— Acontece; no entanto é mais raro. Vejam vocês que o número de animais tem diminuído na Terra; muitas espécies estão em processo de extinção... Mas em algum lugar eles estarão vivendo!

E concluiu:

— Há muitas moradas na Casa do Pai para os animais também!...

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Obra: Chico Xavier, o Amigo dos Animais
Carlos A. Baccelli
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