quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Não tirar conclusões precipitadas



Não tirar conclusões precipitadas é o mais difícil dos 4 compromissos.
Por tirarmos conclusões precipitadas, muitas vezes acabamos levando as coisas para o lado pessoal, o que não nos favorece em nada.
 
Seguindo na análise dos quatro compromissos, do livro tolteca escrito por Don Miguel Ruiz, hoje iremos analisar o terceiro, que é: “Não tire conclusões”.

Depois de analisarmos o primeiro e o segundo compromissos – “Seja impecável com suas palavras” e “Não leve nada para o lado pessoal” –, agora vamos falar sobre esse que parece ser fácil no campo das ideias, mas que, na hora de botar em prática, pode ser mais difícil do que parece.

Este acordo está intimamente ligado ao segundo, pois, por tirarmos conclusões precipitadas, muitas vezes acabamos levando as coisas para o lado pessoal.

Don Miguel coloca isso de forma muito mais eloquente, e é por isso que eu vou usar seus argumentos da forma como ele expressa. Segundo o autor, temos uma tendência a tirar conclusões sobre tudo, acreditando se tratar da verdade. Fazemos suposições sobre o que os outros estão fazendo ou pensando, e “levamos isso a sério”. Assim, os culpamos pelo que supomos estarem fazendo ou pensando.

Fazemos montanhas de montículos e criamos conflitos onde não há nenhum, tirando conclusões e levando as coisas para o lado pessoal. Se os outros nos dizem algo, tiramos conclusões, e, se elas não nos dizem algo, também o fazemos para satisfazer nossa necessidade de conhecer e substituir a comunicação.

Não temos o direito de colocar palavras nas bocas dos outros só por que não as ouvimos corretamente ou por que tiramos uma conclusão com base em nossa opinião sobre aquela pessoa.

Don Miguel adverte ainda: as coisas que levamos conosco em nossas cabeças (os toltecas chamam isso de Mitote) nos fazem interpretar e entender tudo de maneira errada. Nós só vemos o que queremos ver e ouvimos o que queremos ouvir. Fazemos a suposição de que todos veem o mundo da maneira que nós vemos.

Todos nós temos nosso próprio conjunto de acordos que fizemos com nós mesmos, e esses acordos afetam a maneira como vemos o mundo. Nós somos seres humanos únicos, com uma visão única do mundo, e não devemos colocar nossas opiniões sobre os outros, já que é isso que fazemos quando tiramos conclusões.

Em relacionamentos amorosos isso certamente é um problema. Frequentemente, supomos que nossos parceiros sabem o que pensamos e não precisamos, portanto, dizer o que queremos. Nós concluímos que eles vão fazer o que queremos, porque eles nos conhecem muito bem.

Entenda: o que quer que seu parceiro/amigo esteja fazendo, é a coisa perfeita para eles estarem fazendo em sua versão do mundo. Eles fazem o melhor que podem. Só por que não cabe no seu mundo não significa estar errado.

Imagine se um dia você deixa de tirar conclusões sobre seu parceiro(a) e todas as outras pessoas? Sua maneira de se comunicar mudará completamente e seus relacionamentos deixarão de sofrer conflitos criados por suposições equivocadas. E ainda tem mais: quando você não tira conclusões, sua palavra se torna impecável e você não levará nada para o lado pessoal.

Tornar-se consciente desses hábitos e desses acordos que fazemos com nós mesmos, é o primeiro passo. O segundo é botar em prática. A ação é o que realmente faz a diferença. Agir de novo e de novo fortalece sua vontade, alimenta a semente e permite que ela cresça.

E, finalmente, não leve ninguém ou algo muito a sério: “Muitas vezes nos machucamos porque levamos a vida muito a sério! Ilumine-se! A vida está aí para ser desfrutada, por isso, não leve as coisas para o lado pessoal nem presuma que a intenção não foi gentil”.

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Análise do livro Os quatro compromissos,
  livro tolteca escrito por Don Miguel Ruiz
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14 de setembro

Que haja equilíbrio em tudo.

Trabalhe bastante, mas aprenda também a se divertir bastante e faça o que você gosta de fazer, seja lá o que for; não importa se seus prazeres são simples ou extravagantes, contanto que você tire verdadeira alegria deles.

Quando você está fazendo algo com prazer, não importa o quanto possa ser cansativo, você não se sentirá exausto, mas reanimado e edificado.

O trabalho nunca deve ser um fardo, e nunca será se sua atitude em relação a ele for a certa e você tirar prazer do que estiver fazendo.

Quando você tiver equilíbrio em sua vida, você encontrará plenitude e não cometerá excessos nem no trabalho nem no divertimento.

Um é tão ruim quanto o outro.

Nunca compare seus prazeres com os de mais ninguém; o que você gosta de fazer pode não agradar a outra pessoa.

Faça o que você gosta de fazer e deixe os outros fazerem o que agrada a eles. Viva e deixe viver.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A reencarnação fortalece os laços de família (I)

Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O princípio oposto, sim, os destrói.

No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que se conservam livres velam pelos que se acham em cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer que os retardatários progridam. Após cada existência, todos têm avançado um passo na senda do aperfeiçoamento. Cada vez menos presos à matéria, mais viva se lhes torna a afeição recíproca, pela razão mesma de que, mais depurada, não tem a perturbá-la o egoísmo, nem as sombras das paixões. Podem, portanto, percorrer, assim, ilimitado número de existências corpóreas, sem que nenhum golpe receba a mútua estima que os liga.

Está bem visto que aqui se trata de afeição real, de alma a alma, única que sobrevive à destruição do corpo, porquanto os seres que neste mundo se unem apenas pelos sentidos nenhum motivo têm para se procurarem no mundo dos Espíritos. Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem. Ora, semelhante causa não subsiste no mundo dos Espíritos, enquanto a alma existe sempre. No que concerne às pessoas que se unem exclusivamente por motivo de interesse, essas nada realmente são umas para as outras: a morte as separa na Terra e no céu.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, item 18.)
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Escândalos


Em determinada passagem do Evangelho, Jesus afirma serem os escândalos necessários no Mundo, mas ai de quem os provoca.

No sentido vulgar do termo, escândalo significa evento ruidoso, que causa alvoroço ou estrépito.

Nessa linha, o problema residiria não no conteúdo da conduta, mas na sua repercussão.

Desde que uma ação má não gerasse alarde, não haveria maiores problemas.

Ocorre que esse sentido valoriza as aparências e a hipocrisia, em franco desacordo com as lições do Cristo.

Jesus afirmou, ao tratar do adultério, por exemplo, que o mero pensar com impureza já era condenável.

Que se dirá então de ações francamente nefastas, apenas cometidas na surdina?

Parece possível interpretar a palavra escândalo, na acepção evangélica, como tudo o que causa tropeço ou embaraço nos caminhos próprio ou alheio.

Tudo o que resulta dos vícios e imperfeições humanas, tudo o que viola os deveres de pureza e fraternidade, isso é um escândalo perante as Leis Divinas.

Mas qual a razão para os escândalos serem necessários?

O cerne da questão reside na evolução ainda incipiente dos habitantes da Terra, mormente no que diz respeito à moral.

O planeta, ainda por um tempo, será morada de Espíritos rebeldes às Leis Divinas.

Mais do que em decorrência das condições materiais da Terra, a vida aqui é difícil por conta dos nossos inúmeros vícios.

Violência, corrupção, promiscuidade, tudo isso gera infelicidade e transtornos.

Muitos são os escândalos produzidos diariamente pelos homens, em sua imperfeição.

Salvo o caso das almas missionárias, os Espíritos radicados na Terra têm afinidade de sentimentos e valores, em maior e menor grau.

O contato recíproco de criaturas viciosas tem variados efeitos.

Ele provoca inevitável sofrimento pelo contínuo entrechoque de interesses.

É cansativo defender-se cotidianamente da maldade alheia e conviver com esperteza e deslealdade.

Esse contato também propicia o acertamento de dívidas cósmicas.

No longo processo de aprendizado da vida, o Espírito comete equívocos que precisa reparar.

Ele necessita acertar-se com sua consciência, a fim de habilitar-se para estágios superiores da vida imortal.

Também precisa adquirir paciência e generosidade e isso apenas se consegue perante criaturas falhas.

Afinal, os anjos não desafiam a paciência de ninguém e nem necessitam de favores ou clemência.

Finalmente, o contato com o vício faz com que os homens lentamente se desgostem dele.

O espetáculo das baixezas humanas é triste. Com o transcorrer do tempo faz surgir o ideal de vivências diferentes, plenas de pureza e compaixão.

Assim, nos estágios ainda inferiores da vida moral, o escândalo é infelizmente necessário.

Mas ai do escandaloso, pois responde por todo o mal que causa, ainda que deste surja indiretamente o bem.

Quando os homens se depurarem, o escândalo se tornará desnecessário e desaparecerá.

Eventuais acertos com a Justiça Cósmica se processarão na forma de efetivo trabalho no bem, a consubstanciar o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico.

Assim, para alcançar a libertação de injunções dolorosas, cuide para não causar escândalo.

Se alguém lhe fizer o mal, saiba que o verdadeiro prejudicado é o escandaloso.

Ele desafia as Leis Divinas e desencadeia graves consequências na própria vida.

Quanto a você, perdoe e siga adiante.

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Redação do Momento Espírita.
Em 08.03.2010
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Conceitos


Quem divide alegria soma felicidade.

A Verdade entre os homens fala o mesmo idioma.

A fé é uma conquista que a ninguém se transfere.

Difícil reerguer quem se compraz na queda.

Não faz o Sol o que faz a chama de uma vela.

Numerosos caminhos, infinitos encontros.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Pão da Alma
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EVOLUÇÃO APARENTE


194. A alma de um homem de bem pode animar, noutra encarnação, o corpo de um celerado?
— Não, pois ela não pode degenerar.

O Livro dos Espíritos
Allan Kardec

Muitas vezes, os circunstantes se surpreendem com o caráter de quem, de hora para outra, manifestou-se de modo diferente que o habitual, como se tivesse perdido completamente o seu equilíbrio, cometendo desatinos que, segundo se cria, jamais viriam a ser cometidos por ele.

Teria o infeliz irmão agido apenas sob o impulso de espíritos obsessores que o constrangeram ao estranho comportamento que surpreende a todos?! Claro que não, de vez que, conforme já foi dito, todo processo obsessivo é consentido, e as ideias negativas não encontram guarida em quem, de certa maneira, não compactua com elas.

O que sucede, na maioria das vezes, com esse ou aquele que vem a causar decepções em seu comportamento aos que com ele convivem, é que, em determinadas situações, nas quais é chamado a demonstrar maior força moral, o espírito fraqueja e, então, revela-se em sua real condição.

A impressão que se tem é de que o espírito tenha se precipitado das alturas a que se tivera alçado em suas conquistas íntimas, mas a evolução que o caracterizava aos olhos da maioria, e aos seus próprios, era ilusória.

Quase todo espírito, quando submetido a determinados testes pela Vida, sente necessidade de efetuar uma reciclagem espiritual no campo das virtudes que julgava já ter incorporado em definitivo.

Jesus nos ensinou que, ao que mais tem, mais se lhe dará, contudo, ao que mais tem, igualmente, mais haverá de ser solicitado.

Os espíritos que causam decepções a quem os toma por exemplos de caráter e conduta, não devem ser observados na condição de “anjos decaídos”, porquanto o anjo que decai, embora pudesse aparentar angelitude, verdadeiramente ainda não havia se promovido a anjo.

Por esse motivo, em vez de esperar ou de exigir perfeição alheia, deve o homem exercer, sobre si mesmo, maior vigilância no sentido de que não venha a frustrar a expectativa daqueles que o tomam por referência moral.

Enquanto não conseguir firmar os pés no trecho da estrada que esteja percorrendo, o homem estará exposto ao perigo iminente de queda – queda, não raro, que pode acontecer por tropeço em obstáculo a que não se liga importância.

O espírito que não se renova em profundidade, mais cedo ou mais tarde haverá, por necessidade de combatê-las, de se mostrar em suas inclinações. Nesse sentido, as próprias Leis Divinas se encarregam de criar situações nas quais o espírito possa se desnudar, desfazendo ilusões a seu respeito.

Convém, pois, que, sob o aspecto moral, ninguém se considere na condição de modelo de vida para os semelhantes, vigiando-se para que não venha a ser traído por suas próprias imperfeições.

A humildade é sempre a mais forte escora para que o espírito não perca o equilíbrio em um dos desníveis do caminho.

Porque, no entanto, admita os seus defeitos e possibilidades de cair, o homem não deve deixar de aspirar a ser melhor a cada dia, lutando para que, tanto aos outros quando a si, não venha a se constituir em exemplo de decepção comportamental.

🌼🌵🌼
Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: O Cristo Consolador
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