segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Depressão e espiritismo


Pergunta: Nós temos hoje casos de pessoas com depressão e gostaria de saber tua opinião sobre as causas dessas depressões, e se também o Espiritismo atua numa forma de colaborar na diminuição desses casos.

Resposta de Raul Teixeira: Nós verificamos nesta atualidade algo muito curioso; existem pessoas que teimam em estabelecer que tudo é espiritual e que o Espiritismo tem que ter uma resposta para tudo como se fosse uma panaceia, e isso não é verdade. O Espiritismo tem respostas para aquilo que lhe é respostável, para aquilo que pode ser respondido espiritualmente. Mas no caso da depressão, nós temos uma bifurcação aí, porque há processos depressivos que a medicina chama de endógenos; são esses processos que nascem com o indivíduo, o indivíduo tem disposições neurológicas, cerebrais que o predispõem à depressão. Neste caso não há Espiritismo que dê jeito, ele precisará procurar um psiquiatra, ele precisará de recursos medicamentosos para equilibrar todos os elementos neurológicos que estão desestruturados em sua intimidade. Logo, há casos de depressão para os quais o Espiritismo não é a melhor indicação; é o psiquiatra, é a medicina. Mas há casos de depressão motivados por indução espiritual, mentes exteriores às nossas que incidem sobre as nossas com suas inspirações inferiores, malévolas, e a criatura acaba adentrando por processos depressivos porque essas entidades acordam na memória do ser memórias infelizes do passado, desejos atormentadores que a criatura está lutando por sufocar, por abafar, mas ainda não trabalhou para transformar. Então, quando esses desejos vêm à tona, o indivíduo entra em depressão, porque era tudo que ele não gostaria, de modo que neste caso a proposta espírita tem sentido, porque vai trabalhar espiritualmente através da fluidoterapia, através da mediunidade, através de vários trabalhos de orientação que permitem ao indivíduo modificar esse quadro mental, porque não é uma coisa fixada nele, é uma coisa que está passando por ele; não é como a depressão endógena que está fixada no seu sistema neurológico, que está fixada no seu organismo, é algo que atua sobre sua mente e que daqui a pouco pode ser alijado, e por causa disto o Espiritismo tem sim resposta para estes casos, tem ajuda para esses casos, embora não tenha para os casos endógenos.

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Raul Teixeira
Extraído de entrevista à Rádio Transamérica, de São Miguel do Oeste, SC.
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11 de setembro

Só depois de colocar em prática o que você aprendeu é que você vai saber se funciona.

Pode funcionar para os outros, mas, e para você?

Lembre-se, você não pode se apropriar das experiências espirituais de outra pessoa.

Ler, ouvir e falar sobre elas pode ajudar, mas depende de você viver e praticá-las em sua própria vida se você quer viver pelo Espírito, pela fé.

Ninguém pode viver esta vida por você.

Cada alma é completamente livre para fazer sua própria escolha.

Qual foi a sua escolha?

Você vai ficar sentado para o resto da vida ouvindo sobre as experiências dos outros?

Ou você vai começar aqui e agora a viver uma vida plenamente dedicada a Mim, colocando em prática todas aquelas maravilhosas lições que você tem aprendido para ver se funcionam?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição

Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.

Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)

“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.

Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 7 e 8.)
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Tu e tua casa


“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus-Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.” – (Atos, 16:31.)

Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.

Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes.

Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.

Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta?

O conselho apostólico é profundamente expressivo.

No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação.

Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.

O cristão, onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.

Basta uma estaca para sustentar muitos ramos. Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro.

Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Indagação e Resposta


Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão dos mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.

Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.

A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico queiram ou não, acreditem ou não acreditem virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.

Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros que se conscientizam, quanto à própria desencarnação:

"Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados."
"Onde residem os anjos."
"Porque Deus em pessoa, não dispôs a vir recebê-los."
"Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando e confiando no Divino Mestre."
"Porque sofreram tanto."
"Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância."
"Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso."
"Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida."
"Porque não conseguem alterar os testamentos que deixaram no mundo."
"Em que lugar estarão os infernos."
"Onde estão encravados os purgatórios."
"Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo."
"Porque as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores."

Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiriam enxergar alguns demônios.

Com o melhor humor, o companheiro respondeu:

- Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois.

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Chico Xavier
André Luiz
Obra: Endereços da paz
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Auxilia enquanto é hoje


Recorda que, um dia, demandarás também o grande país da morte.

Sentirás o frio do túmulo a envolver-te o raciocínio, até que a luz te bafeje o espírito renovado. Nem por isso, deixarás de ouvir as palavras que o verbo humano pronuncie em tua memória e, em plena transformação, receberás o impacto de todos os pensamentos formulados na Terra a teu respeito.

Então suspirarás pela benevolência do próximo para que as tuas boas intenções sejam tomadas em conta no julgamento de teus dias.

Sofrerás no coração a crítica e a malevolência, a mágoa e a acusação com que te envolvam o nome, tanto quanto regozijar-te-ás com as vibrações de carinho e com as preces de amor endereçadas ao teu Espírito.

Reflete nessa lição do amanhã inevitável, fazendo-te, agora, mais humano e mais doce, em recordando os mortos que são mais vivos que tu mesmo, na imortalidade renascente.

Ainda mesmo no comentário, em torno daqueles que se arrojaram às trevas, pensa nas boas obras que terão inutilmente desejado praticar durante a permanência no corpo e lembra-te das esperanças que lhes teceram no mundo os primeiros sonhos…

Medita nas lágrimas ocultas que choraram sem consolo, nas aflições e remorsos que lhes vergastaram a consciência, mas não te confies à cultura da reprovação e do ódio, destacando-lhes o lado obscuro e amargo da vida…

Procura enxergar o bem que os outros ainda não perceberam, auxilia onde muitos desistiram do perdão, ajuda onde tantos desertaram da caridade, e estarás acendendo piedosa luz para teus próprios pés, à maneira de lâmpada suave e amiga, com que te erguerás, desde hoje, muito acima da sombra espessa e triste da morte.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Instrumentos do tempo
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Um comentário:

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