quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Vivendo o presente


Quantas vezes já nos flagramos dizendo: Vou fazendo tudo no automático.
Nem me dou conta do que fiz?

É assim que despertamos pela manhã, tomamos o café, saímos para o trabalho.
Tudo repetido, tudo como sempre.

Que tal retomarmos o fio da nossa vida e voltarmos a ser donos de nós mesmos?

Quase sempre, somente nos damos conta da riqueza que tínhamos, quando perdemos toda ou parte dela.

Olhemos ao nosso redor, tomemos nas mãos as rédeas da nossa vida.

Comecemos a nos observar, a prestar atenção ao que acontece conosco e ao nosso redor.

Principiemos com pequenos movimentos.
Afinal, não se modificam hábitos de longa data de um instante para outro.

Façamos o exercício de descobrir o sabor individual de cada componente de nossas refeições.

Deliciemo-nos com o agridoce, com o salgado, com a doçura da fruta.

E nos permitamos, num momento especial, agradecer a Deus por nos ter oferecido esse sentido espetacular que se chama paladar.

Abramos a janela da casa e da alma e nos permitamos admirar o céu onde se espreguiçam os raios do sol, ainda indecisos se virão intensos, neste dia, ou ficarão meio amolentados, no colchão de nuvens.

A noite foi abraçada pela madrugada.
A manhã vibra cores e sons.
Louvemos o Criador da vida que nos dotou de visão e audição.

Olhemos para nossos filhos crescendo.
A balbúrdia que promovem no dia que apenas se inicia, as perguntas comuns de Onde está minha mochila, Alguém viu meu tênis?

E nos permitamos sorrir.
Como é bom ouvir isso tudo.
Gravemos essas falas no coração porque dentro de algum tempo eles seguirão seus próprios caminhos, constituindo sua família, empolgando-se com suas carreiras e não os teremos tão amiúde conosco.

Aproximemo-nos deles e os abracemos demoradamente, deixando que eles se admirem e nos perguntem: Que foi? Endoidou me apertando desse jeito?

Permitamo-nos estar inteiros nas coisas, presentes no momento presente.

Quase sempre atropelamos as horas, vivendo antecipadamente o que está por vir: Quando eu chegar no escritório, Quando eu for assinar aquele contrato, Quando.
.
.

Tenhamos a nossa atenção direcionada para o que estamos fazendo no momento.

Permitamo-nos perceber nosso corpo respirando, sintamos o ritmo do coração.
Agradeçamos a vida que nos foi dada por Deus.
Que dádiva!

Pode ser que isso nos pareça difícil.
Estamos habituados que tudo suceda rápido.
Nossas incursões nas redes sociais, nossa busca desenfreada com o controle remoto tentando encontrar um filme, um documentário, uma manchete que nos satisfaça.

A leitura rápida de uma mensagem que chega pelo celular.

Mas tentemos, hoje, amanhã, depois.

Comecemos aos poucos, nos exercitando na atenção ao nosso entorno, nas pequenas coisas que fazem a diferença em nosso dia.

As sutilezas que têm o poder de acalentar o nosso coração.

Tenhamos paciência conosco mesmos diante da proposta de atenção ativa em nosso corpo, no que nos rodeia, nas criaturas que constituem nossas alegrias e preocupações.

Vivamos cada minuto com a certeza de que outro igual não acontecerá outra vez.

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Momento espírita
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04 de janeiro

O que significa para você viver pela fé?

Em que reside a sua segurança?

Nas pessoas?

Na sua conta bancária?

Ou ela está firmemente enraizada em Mim, o Senhor seu Deus, a divindade dentro de você?

Reflita sobre isso e você saberá sem sombra de dúvida exatamente onde residem sua fé e sua segurança.

Você é capaz de dar um grande passo em sua vida com alegria e destemor, sem nenhum apoio?

Quando você sabe que uma coisa está certa, você é capaz de fazê-la sem hesitação?

Você consegue colocar sua mão na Minha com confiança e dizer "O que é Seu será feito" de todo coração e alma, e dar o passo para o desconhecido, pronto para aceitar o que vier?

A única maneira de aumentar a fé é dando, primeiro, passos pequenos e hesitantes e, depois, passos maiores até que sua fé esteja tão forte que você possa dar enormes saltos para o desconhecido porque sabe que EU ESTOU sempre com você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?

Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos?

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— S. Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 20.)
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Quietude Interior


No tumulto que toma conta do mundo e das pessoas, reserva-te alguns momentos de silêncio, que se transformem em quietude interior.

A agitação, a balbúrdia, o falatório, desarmonizam os centros emocionais do equilíbrio.

Cala mais do que fala.
Reflexiona antes de expender a tua opinião.
Ouve a zoada e alija-te do burburinho, preservando-te em paz.

Este comportamento é salutar para todos os momentos da tua vida.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida feliz

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