terça-feira, 13 de agosto de 2024

Silêncio



O silêncio ajuda sempre:

Quando ouvimos palavras infelizes.

Quando alguém está irritado.

Quando a maledicência nos procura.

Quando a ofensa nos golpeia.

Quando alguém se encoleriza.

Quando a crítica nos fere.

Quando escutamos a calúnia.

Quando a ignorância nos acusa.

Quando o orgulho nos humilha.

Quando a vaidade nos provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.

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Meimei
Chico Xavie
Obra: Pai nosso
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13 de agosto

Aprenda a pensar e a sentir pelos outros, a fazer por eles o que você gostaria que eles fizessem por você.

Aprenda a compreendê-los e penetre em suas vidas e seus corações, derramando amor e compreensão sobre eles, assim eliminando toda crítica, julgamento e condenação.

Perceba que o amor transforma e transmuta toda amargura e todo ódio, enquanto que a compreensão abre os corações fechados, frios e apáticos.
Pratique estas palavras: "Não resista ao mal, mas supere o mal com o bem".

É mais fácil falar do que fazer, mas até que tenha sido praticado e vivido, não haverá paz e boa vontade para o mundo.

Estas palavras têm sido ouvidas, lidas e pregadas através dos séculos, mas não têm sido vividas; e é por isso que existem guerras, destruição, maldade e ódio no mundo.

E essa situação vai continuar até que a humanidade tenha aprendido a viver a vida, não apenas a falar sobre ela, e tenha aprendido a viver e a fazer vibrar estas maravilhosas palavras no seu dia a dia.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Fazer o bem sem ostentação

Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. — Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; — a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)

Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. — Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. — Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)

Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.

Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.

E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho.

As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que
seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 1 a 3.)
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FÁCIL E DIFÍCIL


Fácil testemunhar a fé nos dias tranquilos.
Difícil testemunhá-la nas horas de provação.

Fácil perseverar no bem quando tudo nos seja incentivo a prosseguir.
Difícil continuar na tarefa quando os próprios companheiros nos desalentam.

Fácil percorrer a estrada do ideal entre as flores do reconhecimento.
Difícil trilhar o caminho do dever pisando os espinhos da ingratidão.

Fácil esquecer os que nos ofendem com mentiras.
Difícil perdoar os que nos dizem a verdade a nosso respeito.

Fácil ceder nas ideias que não nos pertençam.
Difícil renunciar ao próprio ponto de vista.

Fácil tomar a cruz sobre os ombros.
Difícil transportá-la aos apupos da multidão.

Fácil seguir o Cristo.
Difícil imitá-lo em suas atitudes.

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Albino Teixeira
Carlos A. Baccelli
Obra: Irmãos do caminho
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6 comentários:

  1. Obrigado por mais estes lindos ensinamentos. Já faz algum tempo que venho lendo as mensagem sempre pela manhã antes mesmo de começar meus afazeres do dia. De muita utilidade elas me serve. Novamente obrigado. Obrigado pelo maravilhoso trabalho.

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  2. Obrigada pelas lindas palavras!

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  3. Obrigada pelas mensagens diárias. As leio antes de dormir. Em seguida faço minhas orações de agradecimento pelo dia que finda.

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  4. Muito obrigado pelas mensagens, são de grande ajuda 🤎

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  5. Venho todos os dias nessa página. Que Deus conserve esse blog ❤️

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Obrigada pelo comentário.