A batalha mais difícil de ser travada ocorre no teu mundo íntimo.
Ninguém a vê, a aplaude ou a censura.
É tua. Vitória, ou derrota, pertencerá a ti em silêncio.
Nenhuma ajuda exterior poderá contribuir para o teu sucesso, ou conjuntura alguma te levará ao fracasso.
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Os inimigos e os amigos residem na tua casa interior e tu os conheces.
Acompanham-te, desde há muito estás familiarizado com eles, mesmo quando te obstinas por ignorá-los.
Eles te induzem a glórias e a quedas, aos atos heroicos e às fugas espetaculares, erguendo-te às estrelas ou atrelando-te ao carro das ilusões.
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São conduzidos, respectivamente, pelo teu Ego e pelo teu Eu.
O primeiro comanda as paixões dissolventes, gerando o reinado do egoísmo cego e pretensioso que
alucina e envilece.
É herança do primarismo animal, a ser direcionado, pois que é o maior adversário do Eu.
Este é a tua individualidade cósmica, legatária do amor de Deus que te impele para as emoções do amor e da libertação.
Sol interno, é chama na fumaça do Ego, aguardando o momento de a dissipar, a fim de brilhar em plenitude.
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O Ego combate e tenta asfixiar o Eu.
O Eu é o excelente libertador do Ego.
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Sob disfarces, que são as suas estratégias de beligerância criminosa, o Ego mente, calunia, estimula
a sensualidade, fomenta a ganância, gera o ódio, a inveja, trabalha pela insensatez.
Desnudado, o Eu ama, desculpa, renuncia, humilha-se e serve sem cessar.
Jamais barganha ou dissimula os seus propósitos superiores.
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O Ego ameaça a paz e se atulha com as coisas vãs, na busca instável da dominação injusta.
O Eu fomenta a harmonia e despoja-se dos haveres por saber que é senhor de si mesmo e não possuidor dos adornos destituídos de valor real.
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César cultivava o Ego e marchou para a sepultura sob as honrarias que ficaram à sua borda, prosseguindo a sós conforme vivia.
Jesus desdobrou o Eu divino com que impregnou a Humanidade e, ao ser posto na cruz, despojado de tudo, prosseguiu, de braços abertos, afagando todos que ainda O buscam.
O Ego humano deve ceder o seu lugar ao Eu cósmico, fonte inesgotável de amor e de paz.
Não cesses de lutar, nem temas a refrega.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
Obra: Momentos de Meditação
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10 de novembro
Dia a dia você percebe novos progressos dentro e fora de você.
Você se descobre absorvendo novas ideias e novas maneiras.
Sua consciência se expande e se torna capaz de aceitar mais e mais.
Algumas pessoas aprendem mais depressa que as outras: portanto, aderir à Nova Era não vai ser o mesmo tipo de processo para todos.
Algumas almas vão mergulhar nela.
Outras entrarão devagarinho, testando cada passo do caminho.
Algumas rastejarão e sentirão dificuldade em cada passo, porque estarão resistindo às mudanças que vão acontecer.
Estas se ressentem das novas maneiras e das novas ideias e desejam ser deixadas em paz para viver como sempre viveram, com a atitude de que "o que foi bom para meus pais é bom para mim".
A resposta para essa atitude é parar de lutar contra e sintonizar e fluir com a vida.
Os tempos estão mudando e mudando depressa, e, a não ser que você mude junto, será deixado para trás.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Há muitas moradas na casa de meu pai
Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. — Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 1 e 2.)
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Não perdoar
Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a interessar-se.
Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:
- Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.
Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.
- Manda-o entrar – ordenou o político.
- Doutor – roga o moço preso, em lágrimas -, perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos... Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção... Se o senhor me processar, que será de mim? Sua desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o senhor...
O notável político, cioso da própria tranquilidade, respondeu:
- De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.
Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta indireta:
- Bezerra, eu não perdoo, definitivamente não perdoo...
Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:
- Ah!... você não perdoa!
Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino Bocaiúva falou irritado:
- Não perdoo erro. E você acha que estou fora do meu direito?
O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
- Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre...
A observação penetrou Quintino Bocaiúva como um raio.
O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caía em bagas, tornou à cor natural, e, após refletir alguns momentos, disse ao policial:
- Solte o homem. O caso está liquidado.
E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
- Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa. Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que haviam ficado.
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Pelo Espírito Hilário Silva
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Obra: Almas em desfile
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Há muitas humanidades na casa de meu Pai.
ResponderExcluirDia virá, onde entrarão em contato conosco.
Por muito, ainda não estamos preparados mas, isso tende a mudar.
O expurgo já está em andamento.
Para quem está encarnado, essa é uma oportunidade de ouro.
Última chamada.
Ou progride ou só terá lapsos de uma lembrança de um mundo que era melhor daquele que se encontra.
Isso não é um achometro, é fato consumado.
Daqui pra melhor ou para pior, cabe a cada um a escolha do caminho futuro a ser seguido.