terça-feira, 15 de novembro de 2011

Evangelho e Vida

No mundo de hoje, há boa vida e há vida boa.
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Boa vida é bem-estar.
Vida boa é estar bem.
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Por isso, temos criaturas de boa vida e criaturas de vida boa.
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As primeiras servem a si mesmas.
As segundas respiram no auxílio incessante aos outros.
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A boa vida tem rastros de sombra.
A vida boa apresenta marcas de luz.
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A desordem favorece a boa vida.
A ordem garante a vida boa.
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Palavra enfeitada costuma escorar boa vida.
Bom exemplo assegura vida boa.
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Preguiça mora na boa vida.
Trabalho brilha na vida boa.
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Ignorância escurece a boa vida.
Educação ilumina a vida boa.
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Egoísmo alimenta a boa vida.
Caridade enriquece a vida boa.
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Indisciplina é objetivo da boa vida.
Disciplina é roteiro da vida boa.
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Vejamos as lições do Evangelho.
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Madalena, obsidiada, perdera-se nos encantos da boa vida, mas encontrou em nosso Divino Mestre a necessária orientação para vida boa.
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Zaqueu, afortunado, apegara-se em demasia às posses efêmeras da boa vida, entretanto, ao contato de Nosso Senhor, aprendeu como situar os próprios bens na direção da vida boa.
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Judas, os discípulo invigilante, procurando a boa vida, entregou-se à deserção, e sentindo extrema dificuldade para voltar à vida boa, foi colhido pela loucura.
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Simão Pedro, o apóstolo receoso tentando conservar a boa vida, instintivamente, negou o Divino Amigo por três vezes numa só noite, entretanto, regressando, prudente, à vida boa, abraçou o sacrifício pela própria ascensão, desde o dia de Pentecostes.
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Pilatos, o juiz dúbio, interessado em desfrutar boa vida, lavou as mãos quanto ao destino do Excelso Benfeitor, adquirindo o arrependimento e o remorso que o distanciaram da vida boa.
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Todos os que crucificaram Jesus pretendiam guardar-se nas ilusões da boa vida, no entanto, o Senhor preferiu morrer na cruz da extrema renúncia para ensinar-nos o caminho da vida boa.
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Como é fácil observar, nas estradas terrestres, há muita gente de boa vida e pouca gente de vida boa, porque a boa vida obscurece a alma e a vida boa mantém a consciência acordada para o desempenho das próprias obrigações.
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Estejamos alertas quanto à posição que escolhemos, porquanto, pelo tipo de nossa experiência diária, sabemos com segurança em que espécie de vida seguimos nós.
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Sheilla
Chico Xavier



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