segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Escuta, meu Irmão



 
Não é a tua palavra primorosa a força que te exaltará a inteligência e, sim, o
objetivo para o qual se dirige.
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Não é a dádiva que te confere o título de benfeitor, mas o modo pelo qual te
manifestas, através dela.
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Não é a fortuna material que te faz realmente rico e, sim, a aplicação
dignificante das utilidades que reténs a beneficio de todos.
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Não é a fama terrestre a claridade que te coroa o nome e sim a benção do Céu
sobre a reta conduta que abraçaste em favor do bem coletivo.
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Não é a lição verbal o poder com que educarás o companheiro de luta, nas
tarefas de cada dia, mas o teu exemplo reiterado na edificação comum por intermédio da
própria melhoria.
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Não é a tua crença sectária, embora fervorosa, que te guiará à sublimação na
vida espiritual, depois da morte do corpo e, sim, os teus atos de bondade santificante,
que serão testemunhas permanentes de tua alma, onde estiveres.
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Não é a fé sem obras que te iluminará a senda de progresso, mas as obras
dignificadoras que conseguires concretizar, em ti mesmo e fora de ti, inspirado por tua fé.
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Não é a cultura intelectual inoperante que te fará respeitável, e sim o espírito de
serviço com que te devotares, em qualquer condição, à felicidade dos semelhantes.
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Não é o êxito suscetível de sorrir-te na Terra, por alguns dias breves, a fonte de
alegria real que procuras com os melhores anseios de coração, mas a paz de consciência,
no dever bem cumprido, nas obrigações de cada dia.
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Busquemos ser, antes de aparentar e fazer, antes de instruir.
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A verdade espera nossa alma, em cada ângulo de caminho, dentro de nossa jornada para frente.
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Assim, pois, construamos o nosso engrandecimento interior, porque, hoje ou amanhã, o Sol Divino projetará sobre nós a sua bendita claridade, revelando-nos, à luz meridiana, tais quais somos.
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André Luiz
Chico Xavier




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