domingo, 19 de julho de 2015

Animais



É dever do ser humano respeitar e proteger todas as formas de vida.

Os diversos animais que rodeiam nossa existência, no planeta Terra, são também criaturas de Deus e devem ser considerados como irmãos menores.

Podemos nos servir deles sempre que necessário, mas nenhum direito é em si ilimitado.

Eles não estão no mundo com a única finalidade de serem úteis aos homens e devemos ter consciência de que o exercício abusivo de qualquer direito é sempre reprovável.

Deus colocou os animais sob nossa guarda. Temos, portanto, o dever de protegê-los.

As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, se observarem com atenção, verificarão que várias espécies são portadoras de qualidades que consideramos humanas.

São capazes de ter paciência, prudência, vigilância, obediência e disciplina. Demonstram, muitas vezes, sensibilidade, carinho e fidelidade.

Têm sua linguagem própria, seus afetos e sua inteligência rudimentar.

Dão-nos a ideia de que quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham.

Na convivência com esses seres, devemos estabelecer o limite entre o que é realmente necessário e o que é supérfluo.

Quando estiverem sob nossos cuidados ofereçamos-lhes alimentação adequada, afeto, condições básicas de higiene e tratamento para a saúde sempre que necessário.

Reflitamos sobre como temos agido em relação a esses companheiros de jornada.

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Redação do Momento Espírita.
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DOS ANIMAIS AOS MENINOS


Meu pequeno amigo:
 Ouça.

Não nos faça mal, nem nos suponha seus adversários.

Somos imensa classe de servidores da Natureza e criaturas igualmente de Deus.

Cuidamos da sementeira para que lhe não falte o pão, ainda que muitos de nossa família, por ignorância, ataquem os grelos tenros da verdura e das árvores, devorando germens e flores. Somos nós, porém, que, na maioria das vezes, garantimos o adubo às plantações e defendemo-las contra os companheiros daninhos.

Se você perseguir-nos, sem comiseração por nossas fraquezas, quem lhe suprirá o lar de leite e ovos?
 Não temos paz em nossas furnas e ninhos, obrigados que estamos a socorrer as necessidades dos homens.

Você já notou o pastor, orientando-nos cuidadosamente?

Julgava-mo-lo, noutro tempo, um protetor incondicional que nos salvava do perigo por amor e lambíamo-lhe as mãos, reconhecidamente.

Descobrimos, afinal, que sempre nos guiava, ao fim de algum tempo, até ao matadouro, entregando-nos a impiedosos carrascos.

Às vezes, conseguíamos escapar por momentos, tornando até ele, suplicando ajuda, e víamos desiludidos que ele mesmo auxiliava o verdugo a enterrar-nos o cutelo pela garganta a dentro.

A princípio, revoltamo-nos.

Compreendemos, depois, que os homens exigiam nossa carne e resignamo-nos, esperando no Supremo Criador que tudo vê.

As donas-de-casa que comumente nos chamam, gentis, através de currais, pocilgas e galinheiros, conquistam-nos a amizade e a confiança, para, em seguida, nos decretarem a morte, arrastando-nos espantados e semivivos à água fervente.

Não nos rebelamos.

Sabemos que há um Pai bondoso e justo, observando-nos, decerto, os padecimentos e humilhações, apreciando-nos os sacrifícios.

De qualquer modo, todavia, estamos inseguros em toda parte.

Ignoramos se hoje mesmo seremos compelidos a abandonar nossos filhinhos em lágrimas ou a separar-nos dos pais queridos, a fim de atendermos à refeição de alguém.

Por que motivo, então, se lembrará você de apedrejar-nos sem piedade?

Não nos maltrate, bom amigo.

Ajude-nos a produzir para o bem.

Você ainda é pequeno e, por isto mesmo, ainda não pode haver adquirindo o gosto de matar.

Não é justo, assim, colocarmo-nos de mãos postas, ante o seu olhar bondoso, esperando de seu coração aquele amor sublime que Jesus nos ensinou?

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Neio Lúcio
Francisco Cândido Xavier

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PERANTE OS ANIMAIS




Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo.

Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce.

No contato com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteção e carinho, a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los.

Toda paixão cega a alma.

Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com exigências descabidas para a satisfação de caprichos alimentares nem com requintes condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão-somente às necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do bem.

O uso edifica, o abuso destrói.

Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais ampla assistência.

A gratidão também expressa justiça.

No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor.

A luz do bem deve fulgir em todos os planos.

Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão.

Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei.

“Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.”
— Paulo. (I CORÍNTIOS, 16:14.)
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André Luiz 
 Psicografia Waldo Vieira
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Leia sobre os Animais e o Homem no Livro dos Espíritos.

O LIVRO DOS ESPíRITOS - LIVRO 2, CAP. 11 - OS ANIMAIS E O HOMEM

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