sexta-feira, 8 de junho de 2018

AMOR


Quem verdadeiramente ama nunca se preocupa em ser amado.

O amor não faz exigência de nenhuma espécie, não impõe condições, não traça normas, não cobra retorno.

Aquele que reclama de sacrifício e renúncia desconhece o que é amor.

O amor é devotamento extremo, entrega absoluta, abnegação completa, doação desinteressada.

Por enquanto, amamos muito mais a nós mesmos do que amamos a Deus e ao próximo. Isto é egoísmo.

A distância que existe entre nós e o próximo, em essência, é a mesma que existe entre nós e Deus.

Aprendamos a ceder de nós mesmos renunciando aos nossos interesses pessoais.

Exercitemos o desprendimento.

Busquemos dar alegria, invés de nos colocarmos na expectativa de recebê-la.

Não esperemos que os outros girem na órbita de nossos caprichos, à feição de satélites em torno do Sol.

Não nos esqueçamos de que o amor não é uma algema que escraviza, mas sim um laço consentido parte a parte.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Lições da Vida”)

 




 
MENSAGEM DO ESE:
O suicídio e a loucura (II)


A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou lêem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa conseqüência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heróico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.

A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a idéia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 16.)

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