quarta-feira, 20 de junho de 2018

FELICIDADE É CONSCIÊNCIA TRANQUILA



Antes de qualquer decisão, pense que você é um espírito imortal e, portanto, herdará todas as conseqüências de suas escolhas. Não vale a pena levar qualquer vantagem em detrimento da felicidade alheia. Quem forja lágrimas não viverá num mar de rosas. Não se iluda com o aparente triunfo dos que defraudam pessoas e instituições.

A casa que se constrói sobre a areia não tem existência duradoura. Só o bem é eterno.

Nem mesmo a morte conseguirá apagar da nossa consciência o mal que causarmos aos semelhantes. Um dia voltaremos ao cenário terrestre para o justo acerto de contas.

Se você duvida disso, tente então explicar o motivo de crianças nascerem com doenças incuráveis; pessoas que na melhor fase de sua vida morrem em acidentes coletivos; vítimas inocentes serem injustamente condenadas por crimes jamais cometidos.

O mal que causamos aos outros a nós mesmos causamos. Poderemos driblar a justiça humana, contudo jamais enganaremos a consciência cósmica.

Viver em paz é ter a consciência tranqüila. Nenhum bem material, nenhum cargo, nenhum destaque social nos permitirá escutando o choro e o lamento daqueles a quem prejudicamos.

As vibrações de ódio e de revolta nos envolverão em ondas de perturbação espiritual que calmante algum poderá remover.

Por isso mesmo, consulte sempre a consciência antes de agir, a fim de verificar se a sua decisão não implicará indevidos prejuízos para os outros. Mas, se já tiver agido erroneamente, repare logo o mal com o bem, a fim de que a paz volte em sua vida.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA 




MENSAGEM DO ESE:
Missão do homem inteligente na Terra

Não vos ensoberbeçais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso.
Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. — Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)



(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 13.)



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