quinta-feira, 26 de julho de 2018

RECONCILIAÇÃO



Você jamais encontrará paz em sua vida se não souber perdoar a si mesmo.

Desça do pedestal do orgulho e reconheça que você ainda é um espírito em aprendizado e, portanto, sujeito a erros e acertos.

A culpa só serve como sinal de alarme para identificar que nos equivocamos em algum ponto do caminho.

Reconheça o erro, aprenda com ele, repare algum prejuízo causado e modifique prontamente suas atitudes.

A vida não deseja que você sofra com suas quedas, apenas que você aprenda onde e porquê caiu.

Mas se você quiser aliviar a consciência de culpa por meio do sofrimento, esteja certo de que acidentes e doenças surgirão em seu caminho, não porque Deus assim deseja, mas porque você ainda prefere a dor em prejuízo do aprendizado e da responsabilidade.

Lembre-se de que é o amor que cobre a multidão dos pecados.

Se o seu erro prejudicou alguém, procure repará-lo quanto antes, pois esteja certo de que, cedo ou tarde, haveremos de ser chamados a equilibrar o que outrora desequilibramos como nossos atos, pensamentos e palavras.

Se não for mais possível fazê-lo com a pessoa a quem prejudicamos, promovamos o bem a quem quer que seja pois o bem que espalharmos será nosso advogado em qualquer parte.

A caridade espontânea é uma das melhores terapias para dissolver nossa consciência de culpa sem a necessidade do bisturi do sofrimento. Um prato de comida sacia não apenas a fome do mendigo, mas também a nossa fome de paz interior.

Mas se formos analisar com toda a sinceridade, reconhecendo que somos seres ainda imperfeitos, verificaremos que, com grande probabilidade, já trazemos de existências anteriores culpas que ainda não foram sanadas e que se disfarçam em depressões, pânicos, obsessões e desarmonias várias, a nos recomendarem o autoperdão e a vivência da caridade quase que a todo instante.
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José C.De Lucca 



MENSAGEM DO ESE: 
A realeza de Jesus

Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal.
Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de idéias quaisquer, a todo aquele que domina o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa real? Imperecível é a primeira, enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes, amaldiçoam a outra. Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? Razão, pois, lhe assistia para dizer a Pilatos, conforme disse: 
“Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.”




(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 4.)


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