terça-feira, 17 de julho de 2018

SUAS PALAVRAS, SEU DESTINO



Cuidado com as suas palavras, pois também escrevemos o destino com aquilo que sai da nossa boca. A palavra tem força energética capaz de materializar o conteúdo das suas afirmações. Não se esqueça de que Deus criou o mundo por meio das palavras.

O que propicia vida às palavras são as nossas intenções e sentimentos. A palavra carregada de ódio pode ser comparada a um tiro de revólver endereçado ao nosso desafeto. Já a bênção que a mãe concede ao filho estabelece um manto protetor sobre a criança.

Muitos lares estão em desarmonia porque os familiares não guardam serenidade no que dizem. O palavreado ofensivo dentro do lar equivale a uma agressão energética, atingindo aqueles a quem deveríamos tratar com carinho e respeito.

A crítica constante também produz um ambiente de acidez espiritual. Quanto mais sua língua estiver afiada, mais as pessoas desejarão distância de você.

Já o elogio sincero produz aconchego espiritual, pois a palavra de estímulo é como o algodão macio, produz bem-estar. Se você quer melhorar o ambiente em que vive, experimente trocar a crítica pelo elogio. Mesmo quando estiver incumbido de corrigir alguém, faça-o com carinho e respeito, jamais rebaixando o valor de qualquer pessoa.

Está no Evangelho: "os que lançarem mão da espada pela espada morrerão"'.

Jamais diga:

• "meu filho é um viciado", pois sua palavra o encarcerará cada vez mais no vício;

• "minha vida não tem jeito", pois assim você jamais sairá do labirinto das dores;

• "não tenho saúde", para que suas células não se convençam dessa mentira;

• "nada dá certo para mim", para que seu negativismo não feche de vez os seus caminhos;

• "ninguém me ama", para que sua carência não afaste em definitivo as pessoas do seu convívio.

Não esqueça que todo o processo de melhoria da vida, começa muitas vezes pelo que sai da nossa boca.
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José Carlos De Lucca





MENSAGEM DO ESE:
Maneira de orar

O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever? 

A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.

A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós. 

Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!

Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional. 
— Monod. (Bordéus, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22.)

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