sábado, 9 de março de 2019

10 Regras de como criar um delinquente

 

1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.
Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja.
 *
2. Quando ele disser nomes feios, ache graça.
Isso o fará considerar-se interessante.
*
3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa.
Espere até que ele chegue aos 21 anos e "decida por si mesmo".
*
4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas.
 Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros a responsabilidade.
*
5. Discuta com frequência na presença dele.
Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
*
6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser.
*
7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebidas e conforto.
 Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
*
8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais.
 (Todos têm má vontade para com seu filho).
*
9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa:
 "Nunca consegui dominá-lo!"
*
10. Prepare-se para uma vida de desgosto.
 É o seu merecido destino.
Ele foi criado livre e com maus costumes.
*****************************************
 Eurípedes Kühl







MENSAGEM DO ESE:

Dai a César o que é de César


Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. — Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo? 
Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu:
Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? — De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. — S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)
A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: “É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?” Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, que lhes conhecia a malícia”, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido. 
Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

 

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 5 a 7.)

 

 

Um comentário:

Obrigada pelo comentário.