Não te queixes. Trabalha.
Não te desculpes. Aceita.
Não te lastimes. Age.
Não provoques. Silencia.
Não acuses. Ampara.
Não te irrites. Desculpa.
Não grites. Pondera e explica.
Não reclames. Coopera.
Não condenes. Socorre.
Não te perturbes. Espera.
Nada exijas dos outros.
Conta sempre com Deus.
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Livro: Algo Mais
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
IDEAL – Instituto de Divulgação Editora André Luiz
MENSAGEM DO ESE:
Perdão das ofensas (II)
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.
Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam. “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras.
— Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 15.)
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NÃO QUEIRAS SABER
Crendo-te injustiçado pela Vida, não queiras saber o que fizeste no passado.
Não te arrisques a remexer feridas que ainda não cicatrizaram.
Há grande possibilidade de teres sido em vidas anteriores o que, sob o aspecto negativo, não imaginas que foste.
As tuas mãos, com certeza, mais apedrejaram que abençoaram...
Provavelmente, semeaste mais espinhos do que flores...
Se essa, talvez, ao longo dos milênios, esteja sendo a tua mais proveitosa experiência no corpo, podes deduzir como devem ter sido as demais.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Pai, Perdoa-lhes!")
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