terça-feira, 6 de outubro de 2020

Luz no Lar



Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho. O Lar é o coração do organismo social.

Em casa, começa nossa missão no mundo.

Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos.

Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.

Fujamos à frustação espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus. O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.

Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promesssa do Evangelho Redentor, "onde estiverem dois ou três corações em Seu Nome", aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre.
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 Espírito Scheilla
XAVIER, Francisco Cândido. Luz no Lar. Espíritos Diversos. FEB.

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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência (II)

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.


Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.


Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.


Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. 
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— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)


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Nisto reconheceremos




Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.” (I João, 4:6.)


Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas:


• perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa;


• esquecendo o mal para construir o bem;


• amparando com sinceridade aos que nos aborrecem;


• cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam;


• olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos;


• guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração;


• perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem;


• negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos;


• carregando nossas dificuldades como dádivas celestes;


• recebendo adversários por instrutores;


• bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior;


• convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade;


• descortinando ensejos de servir em toda parte;


• compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados;


• amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa;


então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)






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