sábado, 13 de março de 2021

Como reagir ao pessimismo e à apatia?



Resp.: 

Elimina, do teu vocabulário, as frase pessimistas habituais, substituindo-as por equivalentes ideais.

Não digas: “não posso", “não suporto mais", “desisto”.

 Faze uma mudança de paisagem mental e corrige-a por outras: “tudo posso, quando quero”, “suporto tudo quanto é para o meu bem” e “prosseguirei ao preço do sacrifício, para a vitória que persigo. ”

O homem transita pelos caminhos que elege, nos quais se compraz.

A apatia é doença da alma, que a todos cumpre combater com as melhores disposições.

Na luta competitiva da vida terrestre, não há lugar para o apático.

Receando o labor bendito ou dele fugindo, mediante mecanismos de evasão inconsciente, a criatura se deixa envenenar pela psicosfera mórbida da auto- piedade, procurando
inspirar compaixão antes que despertar e motivar o amor.

Nos estados apáticos, dão-se início os processos de auto-obsessão quanto da submissão obsessiva a Espíritos
inconséquentes, que se comprazem em explorar, psíquica, emocional e organicamente os que se lhes fazem vítimas espontâneas...

Reage com vigor à urdidura da apatia, do desinteresse.

Ora e vence o adversário sutil, que em ti procura
alojamento, utilizando-se de justificativas falsas.

A lei do trabalho é impositivo das leis naturais que promovem o progresso e fomentam a vida.
🌻🌿🌻
Joanna de Ângelis 
Divaldo Franco
Alerta
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MENSAGEM DO ESE:

Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação


Enquanto a máxima — Fora da caridade não há salvação — assenta num princípio universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma — Fora da Igreja, não há salvação — se estriba, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém numa fé especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos, alimenta e sanciona a irritação entre sectários dos diferentes cultos que reciprocamente se consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima — Fora da caridade não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma — Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e se perseguem reciprocamente, vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão. É, pois, um dogma essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

Fora da verdade não há salvação equivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam as idéias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria mais elevada e a Humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirara uma verdade relativa e proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, podem todos praticá-la. O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 8 e 9.)

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Aborto Não Realizado



A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.


Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.


A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...


Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de “resolver”, a debilitaram ainda mais.


Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.


Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.


Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.


À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono.


No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.


Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez..


Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável “Obrigado”.


Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.


Desistiu do aborto.


Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...


Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:


...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.


E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: “Obrigado!”


Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...


*


A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.


Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.


Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.


Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.


Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:


Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus.


*


Pense nisso!


Todos nós voltaremos a nascer um dia...


Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.


Pensemos nisso!


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Redação do Momento Espírita. Com base em história publicada no Jornal Caridade, de maio/junho 1997. - www.momento.com.br


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