segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Eu te conheço


Dizem que antes de nascer, quando decidimos vir à Terra viver a experiência humana realizamos pactos entre consciências amigas, colegas na tarefa da evolução.

Cada um seleciona as experiências que deseja viver nesta encarnação.

Talvez aprender através do desapego, da solidão, da observação, do estudo, liderança, pobreza.

Explorar relacionamentos, viver a deficiência, nascer em países ou situações complexas, experimentar a humildade de se deixar cuidar, ou de cuidar dos outros... Viver o desafio da riqueza material aplicando critérios éticos.

Como se escolhem as matérias para se matricular na faculdade, concretizam-se as missões, as interrelações, cada qual recebe o seu papel... E nascem.

É preciso ser corajoso para vir à Terra sabendo que viemos com tudo esquecido, sem cartas marcadas!

Algumas destas almas se encontrarão desde o seu nascimento, são os irmãos, a família, essa gente tão próxima e que às vezes nos machuca e nos parece tão alheia.

Os outros têm que ser colegas da escola, vizinhos, melhores amigos, primeiros amores, amigos na faculdade ou no trabalho.

Outros já nos encontraremos adultos, ′′ por acaso ′′ mesmo que por trás de cada acaso se tece um plano que não percebemos, mesmo que seja nas redes sociais.

Com alguns mal nos roçaremos: O médico que nos atende num acidente, o desconhecido que nos ajuda numa situação difícil, o vizinho insolente e barulhento que nos faz ensaiar a paciência ou a assertividade, que nos leva ao limite.

Nada é casual em nenhuma vida...
Há livre arbítrio... Distribuímos os papéis, mas sem script.
Improvisamos... Cada um cria seus próprios diálogos e ações, aprende lições, toma iniciativas e assume responsabilidades e aprendizados.

Talvez valha a pena pensar:

- Por que esse chefe ou companheiro exigente, crítico e perfeccionista?

- E esses casais sucessivos aproveitados ou abusadores?

- E se o que você deve fazer é desistir de trabalhar nessa empresa e treinar a iniciativa e o desapego?

Difícil saber o que viemos resolver com cada pessoa... mas a alma sabe disso.

E sussurra mensagens através da intuição... Aquela intuição que tantos ignoramos.

Não nos lembramos... Só às vezes intuímos um acordo para permanecer em grupo. Cada um intervém no seu próprio desenvolvimento e no dos outros.

Em cada encarnação, toda vez que nos metemos neste uniforme de carne que é o corpo humano, viemos adicionar conhecimentos à nossa consciência.

Cada experiência é pessoal, não comparável à de ninguém.

Algumas nos nutrem, nos acariciam e serenam. Todas nos ensinam.

Você reconhecerá essas pessoas no decorrer do seu caminho, olhe diretamente para a alma e diga-lhes:
′′Eu te reconheço... Obrigado por respeitar o pacto".
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Desconheço o autor.
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MENSAGEM DO ESE:

O dever

O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.

Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.

O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações.

homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria.

O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a Humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da Humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos.

— Lázaro. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 7.)

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Os Descobridores do Homem


Finda a leitura de alguns trechos da história de Job, a palestra na residência de Simão versou acerca da fidelidade da alma ao Pai Todo-Poderoso.

Diante da vibração de alegria em todos os semblantes, Jesus contou, bem-humorado:

— Apareceu na velha cidade de Nínive um homem tão profundamente consagrado a Deus que todos os seus contemporâneos, por isso, lhe rendiam especial louvor.

Tão rasgados eram os elogios à sua conduta que as informações subiram ao Trono do Eterno.

E, porque vários Arcanjos pedissem ao Todo-Poderoso a transferência dele para o Céu, determinou a Divina Sabedoria fosse procurado, na selva da carne, a fim de verificar-se, com exatidão, se estava efetivamente preparado para a sublime investidura.

Para isso, os Anjos Educadores, a serviço do Altíssimo, enviaram à Terra quatro rudes descobridores de homens santificados — e a Necessidade, o Dinheiro, o Poder e a Cólera desceram, cada qual a seu tempo, para efetuarem as provas indispensáveis.

A necessidade que, em casos desses, sempre surge em primeiro lugar, aproximou-se do grande crente e se fez sentir, de vários modos, dando-lhe privações, obstáculos, doenças e abandono de entes amados; entretanto, o devoto, robusto na confiança, compreendeu na mensageira uma operária celeste e venceu-a, revelando-se cada vez mais firme nas virtudes de que se tornara modelo.

Chegou, então, a vez do Dinheiro.

Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, recursos imensos e considerações sociais de toda sorte; mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se das insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e a veneração geral.

Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade.

O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência Celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo, em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.

Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera.

De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.

O devoto não resistiu.

Intensa onda sangüínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras.

Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranqüilidade, quando, porém, a Cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo, na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior.

Curiosidade geral transparecia do semblante de todos os presentes, que não ousaram trazer à baila qualquer nova ponderação.

Estampando no rosto sereno sorriso, o Cristo terminou:

— Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai Amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras.

A maioria dos crentes perdem a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade que lhes examina a resistência moral; muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro que lhes observa o desprendimento dos objetivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem; alguns caiem, desastradamente, pelas insinuações do Poder que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros da jornada humana, e raríssimos são aqueles 15 que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor próprio, sem a qual o espírito não reflete o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna.

O Mestre calou-se, sorriu compassivamente, de novo, e, porque ninguém retomasse a palavra, a reunião da noite foi encerrada.
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Neio Lucio
Chico Xavier
Obra: Jesus no Lar
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O estudo 


Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.

O estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com o discercimento.

O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.

O conhecimento é mensagem de vida.

Não apenas nos educandários podes estudar.

A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida Feliz

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