domingo, 5 de dezembro de 2021

Pontos perigosos para os pais


1 Desconsiderar a importância do exemplo na escola do lar.

2 Ignorar que os filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles.

3 Transformar as crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter desde cedo.

4 Ajudar os filhos inconsideradamente tanto quanto sobrecarregá-los de obrigações incompatíveis com a saúde ou a disposição que apresentem.

5 Distanciar-se da assistência necessária aos pequeninos sob pretexto de poderem remunerar empregados dignos, mas incapazes de substituí-los nas responsabilidades que receberam.

6 Desconhecer que os filhos são Espíritos diferentes, portadores da herança moral que guardam em si mesmos, por remanescentes felizes ou infelizes de existências anteriores.

7 Desejar que os filhos lhes sejam satélites, olvidando que eles caminham na trajetória que lhes é peculiar, com pensamentos e atitudes pessoais.

8 Desinteressar-se dos estudos que lhes dizem respeito.

9 Relegar-lhes as mentes às superstições e fantasias, sem prestar-lhes explicações honestas em torno do mundo e da vida.

10 Não lhes pedir trabalho e cooperação na medida das possibilidades.

11 Conceder-lhes mesadas e facilidades, sem espírito de justiça.

12 Incentivá-los à superestimação do próprio valor, sob a desculpa de serem inteligentes.

13 Cultivar preferências.

14 Acolher intrigas.

15 Repreender por simples capricho ou deixar de corrigir quando necessário.

16 Forçá-los a receber preconceitos e tradições.

17 Impor-lhes determinada carreira profissional, sem observar-lhes as tendências.

18 Obrigá-los a casar ou deixar de casar, como também frustrar-lhes a liberdade de escolha da companheira ou do companheiro.

19 Não auxiliá-los na independência de que carecem para seguir a trilha justa.

20 Esquecer que os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a Paternidade de Deus.
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André Luiz
(Psicografia de Waldo Vieira)
Obra: Estude e viva
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MENSAGEM DO ESE:

Transmissão de riqueza

O princípio, segundo o qual ele é apenas depositário da fortuna de que Deus lhe permite gozar durante a vida, tira ao homem o direito de transmiti-la aos seus descendentes?

O homem pode perfeitamente transmitir, por sua morte, aquilo de que gozou durante a vida, porque o efeito desse direito está subordinado sempre à vontade de Deus, que pode, quando quiser, impedir que aqueles descendentes gozem do que lhes foi transmitido. Não é outra a razão por que desmoronam fortunas que parecem solidamente constituídas. É, pois, impotente a vontade do homem para conservar nas mãos da sua descendência a fortuna que possua. Isso, entretanto, não o priva do direito de transmitir o empréstimo que recebeu de Deus, uma vez que Deus pode retirá-lo, quando o julgue oportuno.

— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 15.)

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Os talentos que possuímos


Nosso Pai Celestial na Sua bondade infinita nos confiou dons ricos de propriedades especiais para favorecer nossa evolução.
São talentos que podemos multiplicar com o bom uso, ou deixarmos de lado, sem usufruirmos suas qualidades e embelezarmos nossas vidas.

Quando temos boas intenções e disposição para fazê-los florir, nos tornamos mais felizes.

Se temos saúde mental, e nenhuma indisposição perturba essa fonte de bênçãos; se podemos pensar, agir, quer dizer que possuímos o talento da inteligência.

Esse talento nos permite que o apliquemos em prol da vida, do bem, das pessoas.

Se nascemos em uma família com facilidades financeiras e econômicas, temos a possibilidade de usar desses recursos para construir escolas, fábricas, hospitais.

Podemos possibilitar estudo, oferecer trabalho, proporcionar saúde.

Se não forem muito expressivas essas posses, ainda assim podemos colaborar na aquisição de materiais escolares para tantos que os necessitam.

Podemos matar a fome de famílias desamparadas, dar abrigo a quem necessite.
Se conseguimos conquistar cultura, teremos conosco uma usina de saber que poderá enriquecer outras mentes e corações com os quais podemos dividir esse manancial.

E que dizer da ampla possibilidade que Deus nos concede de nos tornarmos pais e mães, sermos cocriadores com Ele.

Se somos administradores, podemos direcionar muitos benefícios e enriquecer os que nos rodeiam.

Tanto os talentos que nos são dados, como os talentos que conquistamos, são tesouros raros que devem ser muito bem utilizados.
Jamais os devemos desperdiçar.
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Talentos são tesouros materiais ou morais que podemos transformar em meios de propagação de progresso e de conhecimento espiritual.

Podemos multiplicar o saber e espalhar oportunidades.

Podemos nos servir dos talentos dos conhecimentos que conquistamos e dividir com quem tenha sede de saber.

Ou simplesmente acioná-los e melhorar o padrão de vida de outras pessoas, esclarecendo-as, tirando-as da ignorância em que se encontram.

Podemos tomar dos talentos dos sentimentos e promover o renascimento da esperança nos corações; fazer a alegria de crianças e de idosos com nossas presenças, com nossos afagos; podemos aquecer a alma que se deixou gelar de desesperança.

Podemos utilizar os talentos da nossa boa vontade para espalhar o sorriso amigo, o cumprimento afável, o abraço caloroso.
E nos servir da alegria para injetá-la na alma depressiva, no coração amargo, no parceiro triste.

Todos possuímos talentos. Visíveis ou ocultos, estão à espera de que os utilizemos. A decisão nos cabe. A escolha nos pertence.
Saibamos multiplicá-los, fazendo bom uso de todos eles, acionando-os a benefício de terceiros, multiplicando-os, exatamente como fez o administrador previdente, na parábola dos talentos, narrada por Jesus.
Finalmente, tenhamos em mente que a felicidade que espalharmos se fará a nossa felicidade!
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20, do livro Vida e valores, v. 1, de Raul Teixeira, ed. FEP.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER -30-08-2020
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