sábado, 26 de fevereiro de 2022

Perdão das ofensas


"Há muitas maneiras de pedir perdão. Quem se aproxima de ti, sem coragem de nada dizer, está procurando reconciliação. Não exijas dos outros um pedido formal de desculpas.

Não tripudies sobre a discreta atitude de humildade de quem reconheça o erro.

Para ser esquecida, a ofensa pede que não seja relembrada.

Não fiques rememorando as experiências amargas de quem faliu.

O perdão genuíno jamais espezinha.

 Imagina-te escutando referências constantes sobre as tuas quedas. Muda de assunto com um sorriso e perdoa com espontaneidade.
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Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: Vigiai e orai
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26 de fevereiro

Algumas vezes o novo se desdobra tão devagar que não é possível perceber as mudanças que estão acontecendo, até que, de repente, elas já aconteceram desapercebidamente. 

Outras vezes é possível ver as mudanças se desenrolando passo a passo bem à frente dos olhos. 

Há vezes, ainda, quando acontecem coisas de um dia para o outro – como no inverno, quando você vai dormir à noite e na manhã seguinte está tudo coberto de neve. 

Você não teve nada a ver com o que aconteceu; tudo se passou de uma maneira miraculosa. 

O novo será revelado de muitas maneiras diferentes. 

Tudo que você tem que fazer é caminhar com ele, sem resistência.

 Mudanças não são necessariamente dolorosas.

 São inevitáveis porque nada pode permanecer imutável; e se você consultar seu coração, você mesmo não irá querer que ele permaneça o mesmo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Moisés

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)

Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.

A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:

I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.

É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)
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CORREÇÕES


“Se suportais a correção, Deus vos trata como a filhos; pois que filho há a quem o pai não corrija?” – Paulo. (Hebreus, 12:7.)

Bem-aventurado o espírito que compreende a correção do Senhor e aceita-a sem relutar.

Raras, todavia, são as criaturas que conseguem entendê-la e suportá-la.

Por vezes, a repreensão generosa do Alto – símbolo de desvelado amor – atinge o campo do homem, traduzindo advertência sagrada e silenciosa, mas, na maioria das ocasiões, a mente encarnada repele o aguilhão salvador, mergulha dentro da noite da rebeldia, elimina possibilidades preciosas e qualifica de infortúnio insuportável a influência renovadora, destinada a clarear-lhe o escuro e triste caminho.

Muita gente, em face do fenômeno regenerativo, apela para a fuga espetacular da situação difícil e entrega-se, inerme, ao suicídio lento, abandonando-se à indiferença integral pelo próprio destino.

Quem assim procede não pode ser tratado por filho, porquanto isolou a si mesmo, afastou-se da Providência Divina e ergueu compactas paredes de sombra entre o próprio coração e as Bênçãos Paternas.

Aqueles que compreendem as correções do Todo-Misericordioso reajustam-se em círculo de vida nova e promissora.

Vencida a tempestade íntima, revalorizam as oportunidades de aprender, servir e construir e, fundamentados nas amargas experiências de ontem, aplicam as graças da vida superior, com vistas ao amanhã.

Não te esqueças de que o mal não pode oferecer retificações a ninguém. Quando a correção do Senhor alcançar-te o caminho, aceita-a, humildemente, convicto de que constitui verdadeira mensagem do Céu.
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EMMANUEL
(do livro “Pão Nosso” –
 psic. Chico Xavier)
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