quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Razões para amar os inimigos


“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos…” — JESUS (Mateus, 5.44)

Os inimigos, queiramos ou não, são filhos de Deus como nós e, consequentemente, nossos irmãos, para quem Deus providenciará recursos e caminhos dentro da mesma bondade com que age em nosso favor.

Temos muito a dever aos amigos pelos estímulos com que nos asseguram êxito na vida, mas não podemos esquecer que devemos bastante aos nossos inimigos pelas oportunidades que nos proporcionam no sentido de retificarmos os próprios erros.

O adversário é mais propriamente aquele que sulca a nossa alma, à feição do lavrador que cava na terra, a fim de que produzamos na seara do bem.

O amor pelos inimigos dar-nos-á excelentes recursos contra o desajuste circulatório, a neurose, a loucura ou a úlcera gástrica, sempre que estejamos em tarefa no corpo físico.

Orando em benefício dos que nos ferem, evitamos maiores perturbações em torno de nós mesmos.

Uma atitude respeitosa para com os adversários nunca nos rouba tempo ao serviço.

Amando os inimigos e entregando-nos sinceramente ao juízo de Deus, com as melhores vibrações de fraternidade, eliminamos noventa por cento dos motivos de aflição e aborrecimento.

Abençoando em silêncio os que nos criticam ou golpeiam, protegemos com mais segurança os interesses do trabalho que a Providência Divina nos concedeu.

A serenidade e o apreço para com os inimigos são os melhores antídotos para que as preocupações com eles não nos destruam.

O amor pelos inimigos não nos rouba a paz da consciência, na hipótese de serem malfeitores confessos, porque, quando Jesus nos diz ide e reconciliai-vos com o adversário, [ele] nos ensina a fazer paz em nossas relações, como não é justo privar de tranquilidade uma criança ou um doente. Mas em trecho algum do Evangelho Jesus nos recomenda cooperar com eles.
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Emmanuel 
Chico Xavier 
Obra: Bênção de paz
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24 de fevereiro

O que é certo para uma alma pode não ser para outra. 

É por isso que é importante que você procure sua própria direção interior e aja de acordo com ela, sem tentar trilhar o caminho de outra pessoa. 

Você tem livre escolha, porque Eu dei livre arbítrio para todos os seres humanos. 

Você não é como uma marionete que para se mexer precisa que os cordões sejam puxados. 

Você pode procurar e encontrar o que é certo para você; e depois tomar a sua decisão a respeito. 

A verdadeira paz do coração e da mente só é encontrada quando se sabe o que é certo para si mesmo, portanto, não pare de procurar até encontrar seu caminho específico e, só então, siga-o. 

Pode significar ter que manter sua posição sozinho, ou fazer coisas que possam parecer estranhas aos olhos dos outros, mas não se acanhe. 

Faça o quer que seja, porque dentro de si você sabe que o que você está fazendo está certo e que somente o melhor virá como resultado de seus atos.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não vim trazer a paz, mas a divisão (III)

Quando Jesus declara: “Não creais que eu tenha vindo trazer a paz, mas, sim, a divisão”, seu pensamento era este:

“Não creais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela trará lutas sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão compreendido, ou não me terão querido compreender. Os irmãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem da mesma crença. Vim lançar fogo à Terra para expungi-la dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triunfante a verdade.

A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida. Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem resultado, que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até ao seio das famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses, com relação a este mundo e ao outro. Verão de que lado estão os amigos e os inimigos da tranqüilidade deles. Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado.”

O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições. Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos.

Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 16 a 18.)

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INTENTAR E AGIR


“E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, mas antes seja sarado.” – Paulo. (Hebreus, 12:13.)

O homem bem-intencionado refletirá intensamente em melhores caminhos, alimentando ideais superiores e inclinando-se à bondade e à justiça.

Convenhamos, porém, que a boa intenção passará sem maior benefício, caso não se ligue à esfera das realidades imediatas na ação reta.

É necessário meditar no bem; todavia, é imprescindível executá-lo.

A Providência Divina cerca a estrada das criaturas com o material de edificação eterna, possibilitando-lhes a construção das “veredas direitas” a que Paulo de Tarso se reporta.

Semelhante realização por parte do discípulo é indispensável, porquanto, em torno de seus caminhos seguem os que manquejam. Os prisioneiros da ignorância e da má-fé arrastam-se, como podem, nas margens do serviço de ordem superior e, de quando em quando, se aproximam dos servidores fiéis do Cristo, propondo-lhes medidas e negócios que se lhes ajustem à mentalidade inferior. Somente aqueles que constroem estradas retas escapam-lhes aos assaltos sutis, defendendo-se e oferecendo-lhes também novas bases a fim de que se não desviem inteiramente dos Divinos Desígnios.

Aplica sempre as tuas boas intenções, no plano das realidades práticas, para que as tuas boas obras se iluminem de amor e para que o teu amor não se faça órfão de boas obras. Faze isso por ti, que necessitas de elevação, e por aqueles que ainda te procuram manquejando.
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EMMANUEL
Chico Xavier 
Obra: Pão Nosso
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