sexta-feira, 26 de maio de 2023

Maledicência


Espinho cruel a ferir indistintamente é a palavra de quem acusa; cáustico e corrosivo é o verbo na boca de quem relaciona defeitos; veneno perigoso é a expressão condenatória a vibrar nos lábios de quem malsina; lama pútrida, trescalando fétido, é a vibração sonora no aparelho vocal de quem censura; borralho escuro ocultando a verdade, é a maledicência destrutiva.

A maledicência é cultura de inutilidade em solo apodrecido. Maldizer significa destruir. A verdade é como claro sol. A maledicência é nuvem escura. No entanto, é invariável a vitória da luz sobre a treva. O maledicente é atormentado que se debate nas lavas da própria inferioridade. Tem a visão tomada e tudo vê através das pesadas lentes que carrega.

A palavra malsinante nasce discreta, muitas vezes, para incendiar-se perigosa, logo mais, culminando na calúnia devastadora. Não há desejo de ajudar quando se censura. Ninguém ajuda condenando. Não há socorro se, a pretexto de auxílio, se exibem as feridas alheias à indiferença de quem escuta. Quanto possível, extingue esse monstro da paz alheia e da tua serenidade, que tenta dominar-te a vida.

Caridade é bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro. Volta as armas da tua oração e vigilância contra a praga da maledicência aparentemente ingênua, mas que destrói toda a região por onde prolifera. Recusa a taça venenosa que a observação da impiedade coloca à tua frente. Desculpa o erro dos outros.
É muito mais fácil informar-se erradamente do que atingir-se o fulcro da observação exata. As aparências não expressam realidades.

A forma oculta o conteúdo. Ninguém pode julgar pelo exterior. Quando vier a tentação de acusar e apontar defeitos, lembra-te das próprias necessidades e limitações e, fazendo todo o bem possível ao teu alcance, avança na firme resolução de amar, e despertarás, além das sombras da carne por onde segues, num roteiro abençoado onde os corações felizes e livres buscam a Vida Verdadeira.

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Joanna de Ângelis 
Divaldo Pereira Franco
Obra: Lampadário Espírita
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26 de maio

Traga o Meu céu para a Terra.

Depende de você escolher a maneira como fazer isso, de acordo com suas atitudes em relação à vida e à sua maneira de vivê-la.

A vida é maravilhosa, mas você tem que abrir os seus olhos para enxergar toda beleza e glória.

Você precisa estar disposto a ver o lado bom da vida e se concentrar nele, ignorando o lado mau, negativo e destrutivo para não fortalecer o mal.

Você pode viver um dia todo sem perceber a beleza e as maravilhas da natureza à sua volta.

Quanto da vida você perde, simplesmente por fechar a sua consciência e se recusar a elevá-la a um estado em que você se funde com a vida!

Pare um pouco, olhe e escute o que se passa à sua volta, não deixe passar nada despercebido e aproveite cada momento.

Dê graças eternas por tudo.

Comece este dia com a finalidade de criar um mundo melhor à sua volta.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Desigualdade das riquezas

A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar.

É, alias, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades.

Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos.

Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais.

A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca.

Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do Planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.

Deploram-se, com razão, o péssimo uso que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis paixões que a cobiça provoca, e pergunta-se: Deus será justo, dando-as a tais criaturas? E exato que, se o homem só tivesse uma única existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens da Terra; se, entretanto, não tivermos em vista apenas a vida atual e, ao contrário, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça. Carece, pois, o pobre de motivo assim para acusar a Providência, como para invejar os ricos e estes para se glorificarem do que possuem. Se abusam, não será com decretos ou leis suntuárias que se remediará o mal. As leis podem, de momento, mudar o exterior, mas não logram mudar o coração; daí vem serem elas de duração efêmera e quase sempre seguidas de uma reação mais desenfreada. A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da caridade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 8.)
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PARA RENOVAR-NOS.....


Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.

Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se, como quem aproveite pedras para construção mais sólida.

Não perca tempo e serenidade perante as prováveis decepções da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcioná-lo estão decepcionando a si mesmos.

Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos sejam conscientizados. Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas procure melhorar-se quanto possível.

Simplifique seus hábitos. Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência ou a irritação apareçam em sua área.

Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliar em seu benefício com discrição e bondade.

Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltará aos estragos ou necessidades que haja criado no mundo íntimo, a fim de saná-los.,

Lembre-se de que você é um espírito eterno e, se você dispõe da paz na consciência, estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.

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André Luiz
do livro "Coragem"
Francisco Cândido Xavier
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AMOR CONSISTENTE


O que fazer quando o adolescente é rebelde e raivoso? O que dizer quando o adolescente não deseja ouvir?

A adolescência é um período de muita contestação. O adolescente tende a rejeitar tudo que não corresponda à sua ideia de mundo.

Alguns ficam irritados com qualquer manifestação pública de amor, por parte dos pais para com ele.

Mike era um desses. A simples menção da palavra amor o deixava irritado.

Num dia difícil, ele entrou em seu quarto como um furacão, bateu na porta e se jogou na cama.

Ali estirado, escorregou as mãos por baixo do travesseiro, encontrou um envelope, com a seguinte recomendação: para ler quando estiver sozinho.

Como ninguém iria saber mesmo se ele lera ou não, ele abriu e leu.

Mike, sei que a vida está dura agora. Sei que você se sente frustrado e que, apesar da nossa boa intenção, nem tudo que fazemos é certo.

Mas sei principalmente que amo você demais e nada do que você faça ou diga vai mudar isso. Nunca. Estou aqui para conversar, se você precisar. E, se não precisar, tudo bem.

Saiba que não importa aonde você vá ou o que você faça na vida, sempre vou amá-lo e sentir orgulho de tê-lo como filho.

Estou aqui por você e o amo. Isso não vai mudar nunca. Com amor. Mamãe.

Aquela foi a primeira de muitas cartas. Ele nunca falou a respeito delas para a mãe, até se tornar um adulto.

Mas, nos dias atribulados da adolescência, as cartas eram a garantia silenciosa de que ele era amado, incondicionalmente, apesar de tudo.

Essa gratuidade do amor de sua mãe o ajudou a superar as crises e revoltas da adolescência, fazendo vir à tona o que ele tinha de melhor.

O seu agradecimento a Deus se fez presente mais tarde. Agradecimento pela mãe que teve a sabedoria de discernir o que aquele adolescente raivoso precisava.

Por ela ter persistido, apesar do seu silêncio e da sua aparente indiferença.

Ainda hoje, quando os mares da vida se tornam revoltos, Mike lembra que a segurança de um amor consistente, durável, incondicional, é capaz de mudar uma vida.

* * *

O adolescente que rejeita tudo que lhe ofertam é, quase sempre, o espírito rebelde que necessita de maior dose de amor e compreensão.

Rebela-se ao amor porque teme a ele se entregar. Talvez, porque a mensagem que traga na intimidade, de existências passadas, lhe aponte forte desilusão ou traição de afetos, em passado não distante.

Rebela-se aos bons conselhos porque guarda dentro d’alma a certeza de que deve modificar sua conduta, e não o deseja fazer, ansioso por prosseguir em caminhos tortuosos, percorridos em experiências anteriores.

O adolescente é alguém que se encontra em um ponto nevrálgico de sua jornada. Necessita abandonar a infância e se defronta com as posturas do homem velho, que, como espírito imortal, traz como herança de si mesmo.

Assim, ama esse ser e ampara-o.

Esclarece-o, mesmo que pareça desdenhar as palavras dignas.

Envolve-o na tua oração de pai ou mãe amorosa e dedica-te, guardando a certeza de que Deus que por ti vela, também haverá de iluminar as veredas do teu filho.

Não desistas nunca da sua orientação porque dia virá em que ele te haverá de agradecer a persistência e a dedicação.

E, então, poderás observar que ele estará ofertando à sociedade o que o teu amor e a tua perseverança nele semearam de melhor.

Pensamento:

"A melhor herança que os pais podem dar a seus filhos é a dedicação de alguns minutos de seu tempo, todos os dias."

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Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. Para ler quando estiver sozinho, de autoria de Mike Straver, e pensamento de o a. Batista, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.
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Verdades superiores


Desperte para as verdades superiores.
Não se iluda com as conquistas fáceis, com os prazeres transitórios, com as sensações efêmeras.

Busque intensamente as coisas sólidas e duradouras, e para isso espalhe em redor de você alegria e otimismo, bondade e amor, que são as bases firmes e eternas da felicidade que
jamais termina.

Só o amor constrói para a eternidade.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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Um comentário:

Obrigada pelo comentário.