sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Doadores de paz


“Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada.” — Jesus (Mateus, 10.34)

Os obreiros da paz são sempre esteios benditos, na formação da felicidade humana.

 Os que falam na concórdia…

 Os que escrevem, concitando a serenidade…

 Os que pregam a necessidade de entendimento…

 Os que exortam à harmonia…

Os que trabalham pelo equilíbrio…

Os verdadeiros pacificadores, no entanto, compreendem que a paz se levanta por dentro da luta e, por isso mesmo, não ignoram que ela é construída — laboriosamente construída — por aqueles que se dedicam à edificação do Reino do Amor, entre as criaturas, tais quais sejam:

os que carregam os fardos dos companheiros, diminuindo-lhes as preocupações;

 os que aguentam, sozinhos, pesados sacrifícios para que os entes queridos não se curvem, sob o peso da angústia;

os que procuram esquecer-se para que outros se façam favorecidos ou destacados;

os que abraçam responsabilidades e compromissos de que já se sentem dispensados, para que haja mais amplas facilidades no caminho dos semelhantes.

 Em certa ocasião, disse-nos Jesus: — “Eu não vim trazer paz à Terra e sim a divisão”, entretanto, em outro lance dos seus ensinamentos afirmou-nos, convincente: — “A minha paz vos dou, mas não vo-la dou como o mundo a dá.” 

O Divino Mestre deu-nos claramente a perceber que, para sermos construtores da paz, é preciso saber doar-lhe o bálsamo vivificante, em favor dos outros, conservando, bastas vezes, o fogo da luta pelo próprio burilamento, no fechado recinto do coração.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Mais perto
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08 de dezembro

Quantas vezes por dia você se conscientiza de Mim?

Quantas vezes por dia você reconhece a Minha mão no que está acontecendo e Me agradece?

Observe-se hoje e tente manter contato coMigo o tempo todo.

Não será fácil no começo, porque você vai se dispersar pelos atalhos e estradas da vida e então nenhum pensamento sobre Min entrará na sua consciência por longos.períodos de tempo.

Para começar, você terá que aprender a trazer sua consciência de volta para Mim e parar de andar a esmo.

Mas, à medida que você continua a fazer sempre isso, gradualmente você ficará mais e mais conscientemente alerta para a Minha presença.

Você aprenderá a viver e a se mover e manter seu ser em Mim, e você entenderá a significado da nossa unidade: você entenderá que não há separação, que EU ESTOU em você e você está em Mim, e que nós somos um.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Parábola do semeador

Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)

Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. — Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. — Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. — Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. — Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 18 a 23.)

A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá!

Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma conseqüência tiram deles, porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 5 e 6.)
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HIGIENE ESPIRITUAL


Ante os detritos da maledicência, usemos a vassoura das boas palavras.

Ante o lixo do sarcasmo, cavemos a fossa do silêncio.

Ante os vermes da crueldade, mobilizemos os antisséticos do socorro cristão.

Ante o vírus da cólera ou da irritação que nos defrontar nas frases ou nas atitudes alheias,

Ante os tóxicos do pessimismo negrejante, acendamos claridade do bom ânimo.

Ante o veneno da ociosidade, mobilizemos os nossos recursos de serviço.

Ante as serpes da incompreensão, realizemos mais vasto plantio de caridade.

Ante os micróbios da desconfiança, incentivemos a nossa sementeira de boa vontade e fé.

Ante a erva sufocante dos conflitos de opinião, refugiemo-nos na boa vontade para com todos, que procura garantir o bem, acima de tudo.

Ante as perigosas moléstias do amor próprio ferido, expressar-se no corpo e na alma, através de mil modos, pratiquemos o perdão incondicional e incessante.

Jesus não é somente o nosso Divino Orientador.

É também o Divino Médico de nossa vida.

Procuremos, pois, no Evangelho, as justas instruções para nossa higiene espiritual e alcançaremos a harmonia para sempre.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Relicário de Luz
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