A influência de uns Espíritos sobre os outros Espíritos são sempre boas, quando os primeiros são bons.
Em relação aos Espíritos inferiores, certamente que a influência exercida por eles é má. Assim são, igualmente, as influências que os Espíritos inferiores exercem sobre os homens, Eles, sendo de maus pendores, atrairão Espíritos da mesma faixa. O caso todo é de sintonia, atração irresistível dos corações do mesmo nível.
Nota-se, nos dramas das obsessões, que os Espíritos se ligam aos seres humanos com os quais se identificam, como a erva daninha na árvore, sugando suas energias em verdadeira simbiose. Para o desligamento, necessário se faz que um deles mude os pensamentos, do contrário, não adiantará o desligamento violento, devido ao encarnado buscar, pela vida, outro, ou outros, da mesma sintonia de vida.
As paixões desregradas são indício de que por trás delas existem mentes influenciando aos que vivem na carne, por diversas maneiras. O melhor trabalho de desobsessão são as mudanças de comportamento do obsidiado, pelos processos ensinados por Jesus, fazendo do velho homem do mal, o novo homem de bem.
Sintonia é justiça; quem vive e pensa no mal, o atrai por canais que por vezes desconhecem. Os Espíritos perversos procuram desviar do bem a quem queira ajustar-se às suas hostes, mas, que tem no fundo do coração algo de mal. Eles reforçam as más ideias e, se o candidato resiste até o fim, será salvo das influências destas almas que ainda não acordaram para a luz da compreensão.
Todos os homens que estagiam na Terra são mais ou menos obsidiados, por ainda existir no seu âmago vibrações idênticas às dos obsessores. No entanto, quando o Evangelho passa a ser vivido por esses corações, eles travam lutas terríveis, um querendo vencer o outro. Todos temos de enfrentar essa guerra que é mais difícil: a guerra intima. O próprio corpo acostumado com vibrações negativas rejeita o condicionamento do bem. O que é preciso é aumentar a fé e confiar em Jesus como Guia de todos nós. Ele espera isso para ajudar melhor.
Devemos recordar quando Paulo pregava aos judeus, uma multidão deles, e os Espíritos inferiores que os seguiam influenciavam seus tutelados para irem contra as ideias do Convertido de Damasco, porque elas eram para as mudanças de comportamento e libertação dos escravos do mal. Mas os Judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. (Atos, 13:45)
Os Espíritos inferiores usam destas oportunidades para influenciarem, os médiuns que estão em constante comunicação com eles. Mas, Jesus é o libertador cósmico, que desconhece barreiras para ajudar Seus tutelados, que se submeteu aos braços da cruz, no maior exemplo de amor da história universal. Ele reuniu a força divina em Seu coração de luz, para servir de alimento à humanidade toda.
Agora, pelos processos das comunicações dos Espíritos benfeitores, é que os homens estão conhecendo verdadeiramente quem é Jesus, e na verdade dizemos que Ele é muito mais que pensas mais tarde conhecer. Ele é a vida para nós outros, dos dois planos da vida.
Se queres boas influências, sê bom na bondade de Jesus, do contrário, serás joguete de Espiritos que ignoram a verdade.
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Miramez
João Nunes Maia
Obra: Filosofia Espírita - Volume XX
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17 de abril
Procure e encontre sua ligação direta coMigo e mantenha essa ligação apesar de tudo que estiver acontecendo à sua volta.
Essa ligação coMigo, com o Divino, é a fonte de todo poder e é este poder que opera milagres.
O que são os milagres senão Minhas leis em ação?
Trabalhe com estas leis e qualquer coisa pode acontecer.
É se identificando com a unidade de toda a vida, com toda a sabedoria e o poder, que você terá suas portas abertas para possibilitar que Minhas leis operem em você.
Por que ficar parado olhando os milagres acontecerem só na vida dos outros se eles também podem acontecer na sua?
Milagres se manifestam quando você se sintoniza com esse poder e essa unidade e consegue aceitar que você pode qualquer coisa por Meu intermédio, porque Eu o fortaleço, o sustento e trabalho em você e através de você.
Reconheça que sozinho você não é nada, mas coMigo você tudo pode e irá presenciar milagre após milagre acontecer em sua vida.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Esquecimento do passado
Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.
Freqüentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações.
Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo à vida espiritual, readquire o Espírito a lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma interrupção temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o sono, a qual não obsta a que, no dia seguinte, nos recordemos do que tenhamos feito na véspera e nos dias precedentes.
E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança dó passado. Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que sofre com justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior, da vida de relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser penosa e prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses instantes de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 11.)
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Perdão na Intimidade
Quando nos referimos a perdão, habitualmente mentalizamos o quadro clássico em que nos vemos à frente de supostos adversários, distribuindo magnanimidade e benemerência, qual se pudéssemos viver sem a tolerância alheia.
O assunto, porém, se espraia em ângulos diversos, notadamente naqueles que se reportam ao cotidiano.
Se não soubermos desculpar as faltas dos seres que amamos, e se não pudermos ser desculpados pelos erros que cometemos diante deles, a existência em comum seria francamente impraticável, porquanto irritações e azedumes devidamente somados atingiram quotas suficientes para infligir a desencarnação prematura a qualquer pessoa.
Precisamos muito mais do perdão, dentro de casa, que na arena social, e muito mais de apoio recíproco no ambiente em que somos chamados a servir, que nas avenidas rumorosas do mundo.
Em auxílio a nós mesmos, todos necessitamos cultivar compreensão e apoio construtivo, no amparo sistemático a familiares e vizinhos, chefes e subalternos, clientes e associados, respeito constante a vida particular dos amigos íntimos, tolerância para os entes amados, com paciência e olvido diante de quaisquer ofensas que assaltem os corações.
Nada de aguardamos sucessos calamitosos, dores públicas e humilhações na praça, a fim de aparecermos na posição de atores da benevolência dramatizada, apesar de nossa obrigação de fazer o bem e esquecer o mal, seja onde for.
Aprendamos a desculpar - mas a desculpar sinceramente, de coração e memória -, todas as alfinetadas e contratempos, aborrecimentos e desgostos, no círculo estreito de nossas relações pessoais, exercitando-nos em bondade real para ser realmente bons.
Tão somente assim, lograremos praticar o perdão que Jesus nos ensinou.
E se o Mestre nos ensinou perdoar setenta vezes sete aos nossos inimigos, quantas vezes deveremos perdoar aos amigos que nos entretecem a alegria de viver?
Decerto que o Senhor se fez omisso na questão porque tanto de nossos companheiros necessitam de nós, quanto nós necessitamos deles, e, por isso mesmo, de corações entrelaçados no caminho da vida, é imprescindível reconhecer que, entre os verdadeiros amigos, qualquer ocorrência será motivo para aprendermos, com segurança, a abençoar e entender, amar e auxiliar.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Alma e coração
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