Quem verdadeiramente ama nunca se preocupa em ser amado.
O amor não faz exigência de nenhuma espécie, não impõe condições, não traça normas, não cobra retorno.
Aquele que reclama de sacrifício e renúncia desconhece o que é amor.
O amor é devotamento extremo, entrega absoluta, abnegação completa, doação desinteressada.
Por enquanto, amamos muito mais a nós mesmos do que amamos a Deus e ao próximo. Isto é egoísmo.
A distância que existe entre nós e o próximo, em essência, é a mesma que existe entre nós e Deus.
Aprendamos a ceder de nós mesmos renunciando aos nossos interesses pessoais.
Exercitemos o desprendimento.
Busquemos dar alegria, invés de nos colocarmos na expectativa de recebê-la.
Não esperemos que os outros girem na órbita de nossos caprichos, à feição de satélites em torno do Sol.
Não nos esqueçamos de que o amor não é uma algema que escraviza, mas sim um laço consentido parte a parte.
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Irmão José
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