domingo, 9 de julho de 2017

Auxilia hoje


Não existe mal em possuir o dinheiro. O mal decorre da invigilância, quando permitimos na Terra que o dinheiro nos possua.

  A fortuna é responsabilidade.

  A moeda é instrumento.

  Certo que o ouro transviado garante fuga brilhante ao vício; contudo, não é menos certo que o ouro dignamente conduzido assegura pouso à atividade edificante.

  A finança que patrocina os excessos da mesa é igual àquela outra que se faz pão em socorro dos companheiros que enlanguescem de fome.

  Recursos materiais que favorecem o mercado de entorpecentes, são aqueles mesmos que alimentam a forja bendita da indústria.

 Orientemos o dinheiro na direção da caridade e se transfigurará ele em sementeira de bênçãos. Empreguemos simples migalha de que possamos dispor, em benefício dos semelhantes e verificaremos que alguns cruzeiros   realizam vasta lavoura de simpatia e cooperação que os mais alentados créditos bancários não conseguiriam comprar.

  Observemos a fonte que espalha os tesouros da natureza. Se prossegue no curso traçado, será sempre a base da vida, mas se frustrada na tarefa que lhe cabe cumprir, gera o pântano, que canaliza a morte.

  Dinheiro será sempre um agente do bem para que o mal desapareça da Terra. O essencial é que venhamos a utilizá-lo a serviço do próximo, na direção da felicidade de todos.

  À vista disso, se podes amparar alguém com o dinheiro que te foi confiado, não adies para amanhã o trabalho de fraternidade que pretendes fazer. Auxilia hoje.
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André Luiz 
Chico Xavier
  

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