segunda-feira, 22 de maio de 2017

NUNCA É DEMAIS

“Sede, na oração, perseverantes.” (Paulo – Romanos – 12:12) 

Diretamente convidado a uma decisão, no tumulto dos conflitos complexos,
busque a inspiração superior através da prece.
Um momento de prece dirime problemas largamente cultivados.
*
Instado por dificuldade à rebeldia e ao desequilíbrio, faça uma pausa para a prece.
A prece não apenas aponta rumos quanto tranquiliza interiormente.*
*
Açodado pelas paixões inferiores e vencido na psicosfera negativa
do ambiente em que vive, erga-se à prece edificante.
A prece não somente sustenta o bom ânimo como também luariza os sentimentos.
*
Tombado por falta de apoio e aturdido nos melhores propósitos acalentados,
tente o convívio da prece antes de desertar.
A prece não é só uma ponte que o leva a Deus,
porém uma alavanca a impeli-lo para sair do desânimo que o prostra.
*
Atordoado por informações infelizes e vitupérios;
apedrejado por incompreensões indevidas, mergulhe a mente na prece antes do revide.
A prece não constitui um paliativo exclusivo,
sendo, também, inexaurível e abençoada fonte de renovação e entusiasmo.
*
Examinando o problema imenso que se avulta, aquietado pelas complexas engrenagens das decisões,
estugue o passo, faça uma prece.
*
A prece tem o poder de clarificar os horizontes e içar o homem do abismo às cumeadas libertadoras.
Concluída a tarefa em que recolheu bênçãos e júbilos, não se esqueça da prece.
A prece não lhe constitua um instrumento de rogativa e solicitação incessantes,
tornando-se, também, um telefônio para expressar o reconhecimento e a gratidão
com que você exporá os sentimentos renovados ao Pai Celestial.
*
Não se trata de beatice, nem tampouco de pieguismo emocional.
Se lhe é justo permitir-se o pessimismo e o desaire,
conservando a negação e o dissabor, a prece contituir-lhe-á bastão de apoio,
medicamento reconfortante, pão nutriente porquanto cada um sintoniza com aquilo em que pensa e vibra.
Orando, você, naturalmente, haurirá nas fontes inesgotáveis da Divina Providência
as energias necessárias para o êxito dos seus cometimentos.
Não se deixe vencer pelos que o abordam com ceticismo
e preferem a manifestação cínica diante do seu estado de prece e de confiança.
Uma prece a mais nunca é demais.
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Marco Prisco
  Divaldo P. Franco  


domingo, 21 de maio de 2017

Modelagens da Vida



Fatores limitantes: Oh! meu Deus! parece que sou tratado injustamente pela vida!
Estou amargurado e me encontro no limite de minha
resistência! Não mereço essa falta de sorte! Por que tudo tem que
acontecer logo comigo, enquanto os outros vivem tranquilamente? Qual a
razão disso tudo? Será que a vida na Terra é uma eterna reincidência de
abalos emocionais?

Expandindo nossos horizontes:

Juntos e ao mesmo tempo sozinhos, estamos viajando pela estrada da Eternidade. A existência para algumas pessoas assemelha-se a noites intermináveis, como se estivessem predestinadas a viver incessantes sofrimentos.

Por mais desafortunado que você esteja, vivendo em obscuridade aparentemente irreparável, recorde o fato de que a luz e a noite fazem parte da vida e que existimos interdependentemente. Todos somos unos com a Natureza.

A noite diluir-se-á com o aparecimento do sol, a não ser que você prefira prender-se eternamente a ela. Muito além do céu encoberto de tristeza está o astro-rei radiante de alegria.

Nem as tempestades nem a escuridão são más. Como apreciar as estrelas se não houver noites escuras? Depois de uma tarde turva e chuvosa, pode-se desfrutar a brandura de um entardecer resplandecente.

A existência é um jogo de luzes e sombras, e para a criatura desperta tudo é utilidade e contribuição, cooperando com seu aprendizado evolutivo.
A luz se torna para todos os que vêem a principal fonte de informação acerca do ambiente onde vivem. Ela é de tal modo importante que mesmo os peixes que habitam os enormes abismos oceânicos, de difícil acesso para os raios solares, fazem uso de seu campo visual, permutando elementos com microrganismos capazes de emitir luz.

A germinação das sementes e o florescimento de certas plantas são desencadeadas quando os dias são mais longos, certamente por receberem luminosidade por mais tempo. As flores silvestres cobrem os bosques como tapetes coloridos, ano após ano, por causa das carícias da luz solar.

Em épocas de penumbra e de muito frio, alguns animais reduzem suas atividades ao mínimo, permanecendo numa espécie de sono profundo (hibernação). Por meio desse fenômeno, tais seres conseguem suportar as condições adversas do inverno. Nesses períodos, as sementes e plantas
passam a viver à custa de certas substâncias armazenadas em seu próprio organismo.

No verão surgem novas relvas em abundância, brotam suas irmãs do mesmo verde-claro perto das nascentes de águas cristalinas, circundando as raízes de velhas árvores.

No concerto universal, do qual partilhamos, a parceria é muito maior do que pensamos, e cada criatura precisa tomar ciência dessa integração.
Quando atravessamos momentos de escuridão vivencial e de decaimento, aceitemo-los como instrumentos de ajuda e como sinal de que algo de bom estão nos ensinando. Todas as situações têm sua razão de ser, são verdadeiras modelagens pelas quais a Vida Providencial aprimora a todos. Existem soluções para o inverno e para as noites escuras. Desfechos naturais para resistirmos ao frio e ao calor.

Se a Natureza protege todos os seres irracionais, criando para eles meios de defesa e diversos sistemas de adaptação, a fim de compensá-los das variações de temperatura e de outras tantas intempéries do cotidiano, quanto mais ainda fará em favor dos seres racionais!...

Compartilhe do Universo, apesar dos problemas que você estiver enfrentando, pois eles representam mecanismos criados para sustentá-lo. Você está sendo amparado pela Providência, não só nos momentos de luz/alegria, mas também nas variadas circunstâncias de noite/tristeza.

Existem vários pontos nocivos ou crenças adversas que estão particularmente impedindo seu progresso e bem-estar. Procure-os em sua intimidade e os transforme, eliminando, assim, o desconforto que o aflige.
Pense nisso. Talvez você precise ficar sozinho por algum tempo para  melhor compreender as experiências pelas quais está passando.
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Lourdes Catherine

sábado, 20 de maio de 2017

Autoconhecimento


Qual o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida é resistir ao arrastamento do mal?
- Um sábio da antiguidade vos disse: Conheça-te a ti mesmo.
(“O Livro dos Espíritos” questão 919)

Sem dúvida, autoconhecer-se é constatar a sua essência espiritual e a sua origem Divina; em outras palavras, autoconhecer-se é tomar consciência do seu Deus, interno, vivendo em perfeita integração consigo mesmo...

Quem procura autoconhecer-se despreza o que é transitório, porquanto verifica que a matéria está sujeita a ininterruptas transformações; quem se esforça pelo autoconhecimento exercita o desapego, não valorizando aquilo que se constitui em elemento gerador de karma negativo.

O espiritismo, revivendo o evangelho, ensina o homem a autoconhecer-se através do próximo; o próximo é o seu laboratório na tarefa de mergulhar mais profundamente na própria intimidade.
..
Os que se isolam, fugindo ao contato social, aspirando a uma ascese solitária, não logram o seu intento, por quanto o próximo é o estimulo externo que lhe põe à mostra o interior, lhes possibilitando o aperfeiçoamento das qualidades e o combate sistemático às deficiências.

Quem vive disperso de si mesmo não se descobre, e consequentemente, não reverencia a vida; quem não se ama, com certeza, não amará aquele com os quais foi chamado a viver...
Sócrates, a quem se atribuiu a frase em questão – “Conhece-te a ti mesmo”

Através da chamada maiêutica, induzia a todos a tomarem consciência da verdade que existe no âmago de cada ser; quando questionado, questionava e, das abordagens mais simples, chegava
às verdades mais complexas. E, porque libertava pensamento foi condenado à cicuta.

Jesus afirmava que o reino de Deus se encontrava dentro de cada um e concitava os homens a que
fizessem resplandecer a própria luz; “sede perfeitos como perfeito é o pai celestial”  – exortava-nos a todo instante. E porque ensinou o caminho, foi morto na cruz A introspecção para o autoconhecimento só é válida quando o homem se dispõe, após, a descentrar-se, ou seja, projetar-se para fora no anseio de elevar-se...

Deus, Senhor do conhecimento perfeito, exteriorizou-se na criação – não quis bastar-se a si mesmo, não desejou ficar sozinho...

O autoconhecimento que gera o egoísmo é perturbação; os que sobem a montanha e não descem para contatar os que permanecem no vale, ignorando a própria realidade, não se posiciona na altura
em que se creem.

Os grandes luminares da espiritualidade, com o propósito de mais ascender, tomam a iniciativa de se corporificarem no Planeta – é da lei:
Mais possui quem mais abre mão do que tem; mais é quem mais aspira ao não ser...
Constatando a sua essência espiritual, o homem avança vertiginosamente na escala de valores em que a vida se estrutura, porque não valoriza o desejo – segundo Buda, o móvel de todo sofrimento humano.

Neste sentido, uma vez mais apontaríamos a solidariedade, ou seja, a vivência do amor na pratica da caridade , como sendo para a criatura o melhor exercício de autoconhecimento, porquanto na ação infatigável do Bem, o homem estará sempre em contato consigo mesmo, com o próximo e, consequentemente, com Deus lhe intermediando os atributos e as atitudes.

A reflexão, originária da leitura edificante e da prece, é, sem dúvida, importante, todavia não passa de experiência teórica não sancionada pelo exemplo. Ninguém se autoconhece sem o concurso das próprias mãos mergulhadas na ação transformadora do mundo!
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Irmão José
Carlos A Baccelli

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A Função da Dor



*Deus ama a todos os Seus filhos igualmente, mas, é justamente por amar,
que Ele permite a dor para que a evolução se realize.

A dor traz despertamento interior, levando o ser, em qualquer estágio
evolutivo em que se encontre, a buscar corrigir em si próprio aquilo que
precisa ser melhorado.

Ninguém veio a este mundo para sofrer. Contudo, se passas por momentos
dolorosos, se tens uma existência repleta de dificuldades ou aflições,
naturalmente é por resultado da tua própria imperfeição.

Deus, na Sua Onipotência e Onisciência, jamais condenaria um filho Seu ao
sofrimento, apenas com o intuito de puni-lo. Ninguém, em sã consciência,
castigaria uma criança por ainda não saber agir como um adulto. Cada um a
seu tempo e do modo que puder, conseguirá, aos poucos, renovar-se para
melhor e vencer as próprias fraquezas, inseguranças e outras imperfeições.

A dor é o santo remédio que o Pai, por Sua Misericórdia, a todos nós
oferece para que tenhamos "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir", diante das
situações da vida que nos impulsionem a uma renovação de atitudes e,
consequentemente, a um crescimento interior.

A evolução do espírito se faz por meio de lutas, de esforço constante, de
superação das dificuldades, mas também da aquisição de virtudes, a fim de
que se consiga transformar em bem, o que estaria sendo um mal dentro de nós
mesmos.

Não te atormentes, pois, filho querido, se a vida, hoje, para ti se faz tão
difícil! Seca as tuas lágrimas, apazigua o teu coração, reveste-te de
paciência e de coragem. Buscando dentro de ti mesmo uma vontade imensa de
crescer, encontrarás a humildade suficiente para tudo aceitar e suportar
sem revolta, confiante de que tudo são nuvens passageiras. Reconhecerás,
com certeza, que a dor que possas estar atravessando, são ensinamentos
preciosos que te proporcionarão uma vida futura melhor.

Algo, certamente, ainda precisas aprender. Analisa a ti mesmo e perceberás
o que em ti precisa ser modificado. E, acima de tudo, reconhecerás que a
função da dor, é a de ensinar-nos a amar.

*"Mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus
nesta parte."*

*(I Pedro, 4:16)*
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*(Do livro **"Na Educação da Alma"** - Espírito Irmã Maria do Rosário /
Médium Lúcia Cominatto).*





quinta-feira, 18 de maio de 2017

Filhos


Se o direito é campo de elevação, aberto a todos os espíritos, o dever é zona de serviço peculiar a todos os seres da Criação.
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Não somente os pais humanos estão cercados de obrigações, mas igualmente os filhos, que necessitam vigiar a si mesmos, com singular atenção.
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Quase sempre a mocidade sofre de estranhável esquecimento.
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Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos lhe restauram a compreensão.
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Os filhos estão marcados por divinos deveres, junto daqueles aos quais foram confiados pelo Supremo Senhor, na senda humana.
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É indispensável prestar obediência aos progenitores, dentro do espírito do Cristo, porque semelhante atitude é justa.
Se muitas vezes os pais se furtam à claridade do progresso espiritual, escolhendo o estacionamento em zonas inferiores, nem mesmo nas circunstâncias dessa ordem seria razoável relegá-los ao próprio infortúnio.
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Claro está que os filhos não devem descer ao sorvedouro da insensatez ou do crime por atender-lhes aos venenosos caprichos, mas encontrarão sempre o recurso adequado para retribuírem aos benfeitores os inestimáveis dons que lhes devem.
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Não nos esqueçamos de que o filho descuidado, ocioso ou perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem inferior que não fruirá a felicidade doméstica. 
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Emmanuel
Chico Xavier


quarta-feira, 17 de maio de 2017

A Escolha do representante


Thomas Forster, o médium principal da instituição espírita em Washington, era um veterano exigente.

Desejava enviar um representante do grupo a certo movimento de estudos doutrinários a realizar-se em Chicago, mas não queria fazê-lo sem minuciosa seleção.

– Quero um elemento puro, absolutamente puro, um cristão perfeito, se pudermos classificá-lo assim – dizia, agitando o dedo em riste, lembrando batuta em mãos de maestro nervoso.
– Mas você – falava Boland, o companheiro mais íntimo – não pode pedir o impossível. Os espíritas são homens e mulheres fazendo força na própria melhoria moral. Procuraremos um companheiro de hábitos simples, mas sem a preocupação de santidade.
Forster ria amarelo, mas não dava braços a torcer.
– Pode ser exigência minha, mas não mandaremos companheiro algum dos que eu conheça.

E num rasgo de rigorismo:

– Nem mesmo eu me considero apto. Lido com muitos negócios materiais e quero que a nossa casa se represente em Chicago por um espírita-cristão completo. Humilde, alfabetizado, amante dos sofredores e absolutamente arredado de todas as ilusões da Terra…
– Muito difícil – observava Boland, sorrindo -, onde encontrar essa ave rara, se estamos longe do Céu?

Forster lembrou que, durante quatro domingos consecutivos, enquanto pregava o Evangelho vira na última fila um homem de aspecto simpático, que não conhecia. Trajava-se com simplicidade, sem ser relaxado, mostrava olhar sereno, tipo evidentemente ponderado e esquivo a qualquer conversação ociosa.

Após ligeiro comentário, concluiu:

– Parece-me o homem ideal; se for um espírita de convicção, pelos modos que demonstra, será o representante adequado…

Combinaram, assim, ouvi-lo na próxima sessão domingueira.
No dia aprazado, lá estava o assistente desconhecido.
Enquanto Forster falava, Boland aproximou-se dele e pediu-lhe alguns minutos de atenção para depois.
E, finda a preleção, os dois amigos abeiraram-se dele.
À primeira indagação que lhe foi atirada, respondeu, calmo:

– Sim, estou fazendo o que posso para ser espírita.

Forster continuou perguntando e ele prosseguiu respondendo:

– O irmão tem vida mundana ativa?
– Quem sou eu, meu amigo? Ando em luta contínua…
– Mas dedica-se aos sofredores?
– Tenho a vida entre os que choram.
– Escolheu, assim, o caminho da caridade cristã?
– Como não, meu amigo? Ouvir aflições e estar com os necessitados de conforto é meu simples dever…
– E ajuda a todos, em sua noção de serviço social?
– Devo servir a todos… ricos e pobres, justos e injustos, moços e velhos. Não posso fazer distinção.
Encantado, o velho Thomas inquiriu, ainda:
– E o irmão procede assim espontaneamente?

O desconhecido sorriu e acentuou:

– Ah! Até certo ponto… Se eu pudesse cultivaria minhas festas e me afastaria, pelo menos um pouco, de tantos sofrimentos e tantas lágrimas!…

Foi então que Forster veio a saber que o homem trabalhava no antigo Fort Lincoln e desempenhava as funções de coveiro.
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Hilário Silva 
Waldo Vieira   

terça-feira, 16 de maio de 2017

Procuremos o Bem

 
Procura o Bem, acima de tudo, para que te não falte luz ao caminho.

  Todo mal é sombra e toda sombra obscurece.

  A roseira espinhosa produz essências raras.

  A pedra contundente garante a base firme.

  Os detritos do solo são adubos que se fazem ingredientes do pão.

  O remédio amargo, muitas vezes, é o grande fator da cura.

  Caminha buscando o melhor para que o melhor te favoreça.

  Por enquanto não existem na Terra santos e heróis sem defeitos, como não existem pecadores e réus sem virtudes.

  Basta que invoques a bondade dos outros, usando a bondade que te é própria, para que a bondade se faça sentir onde estiveres.

  Não te detenhas na censura ou na dissensão.

  O vinagre da crítica conserva os pomos envenenados da discórdia e o atrito inútil é perda irreparável do tempo.

  Vale-te do companheiro de ideal e trabalho, no nível de compreensão em que te possa ajudar.

  Não exijas flores do pedregulho, nem reclames uvas do espinheiro, mas ajuda-os, quanto possas, com os recursos que a vida te oferta para que os teus dias não se façam poeira e desilusão.

  Segue auxiliando e auxilia amando sempre.

  O amor é a chave milagrosa que, talhada no ouro da humildade e da renúncia, pode abrir, em teu benefício, todas as portas, pela conjugação do verbo servir.

 E, servindo com Jesus, compreender-lhe-ás os excelsos objetivos.

  “Eu não vim destruir a lei” — disse-nos o Senhor. (Mt)

  E, ouvindo-lhe a advertência, não precisaremos arrasar ou ferir, mas cooperar, incessantemente, para que a vida possa reconstruir a si mesma, em perene ressurreição.
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Emmanuel 
Chico Xavier