terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Pacifica



Torna-te pacificador.

Onde te encontres, estimula a paz e vive em paz. 

Os tumultos que aturdem os homens e as lutas que se travam em toda parte poderiam ser evitados, ou pelo menos contornados, se os homens mantivessem o espírito de boa vontade, uns para com os outros.

Uma ofensa silenciada, uma agressão desculpada, um golpe desviado, evitam conflitos que ardem em chamas de ódio. 

Confia na forma da não-violência e a paz enflorescerá o teu e o coração de quantos se acerquem de ti.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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MENSAGEM DO ESE:

Reconciliação com os adversários


Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. — Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.)

Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão.

O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 5 e 6.)

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LEI DA FÍSICA



Toda ação é semelhante a um elástico que alguém se põe a esticar com as próprias mãos.


O elástico, após distender-se quanto pode, encolhendo-se, volta ao seu ponto de origem.


Porém, ao voltar, traz consigo a consequência da força tensional em que se alongou.


Tanto o bem quanto o mal, por mais se distanciem de seus autores, sempre retornam a eles com o resultado de seus benefícios ou prejuízos.


Portanto, em essência, o bem ou o mal que fazes pertencem a ti e não aos outros.


O chamado "choque de retorno", regendo o mundo moral das criaturas, é uma lei da Física.


Foi por isto que Jesus, em sua sabedoria, nos recomendou que aos outros fizéssemos o que gostaríamos nos fosse feito.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")

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