domingo, 31 de julho de 2022

Com os dias


 Com os dias, 
a criança caminha na direção da juventude e a mocidade adquire o tesouro da madureza…

 Com os dias,
a sementeira se desenvolve, convertendo-se em flores e frutos na graça do celeiro…

Com os dias,
 ilusão se transforma em desencanto, mas também, com os dias, o desapontamento produz a compreensão.

Não te desesperes, diante da dor a represar-se em teu cálice.

 O tempo que converte a alegria em experiência, é o mesmo que extrai a felicidade do sofrimento.

Trabalha e conta com as horas. 

Com os dias, contemplarás a ti mesmo e receberás de Jesus a bênção renovadora que tudo restaura, melhora e santifica, em louvor do Infinito Bem.

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Agar
Chico Xavier
Obra: Relicário de luz
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31 de julho

Seus pensamentos positivos, criativos e amorosos têm um imenso poder, muito maior do que você imagina, porque pensamentos são poder.

 Por isso, elimine os pensamentos negativos. 

Olhe sempre o lado luminoso da vida porque, quanto mais alegria e amor você irradiar, mais alegria e amor você atrairá para si próprio. 

Ame todas as almas que o rodeiam, porque todas reagem ao amor no final.

 Crianças e animais reagem imediatamente porque não têm barreiras a derrubar. 

Eles sentem que o amor flui instintivamente porque não têm suspeitas de maus motivos ou intenções, mas simplesmente aceitam e respondem ao amor e o devolvem alegremente; no entanto os adultos são desconfiados e sempre imaginam que deve haver um motivo escuso por trás de tudo. 

Não permita que suspeitas infundadas fechem seu coração em relação a alguém. 

Quando os motivos forem puros e genuínos permita que o amor flua com toda força até que as barreiras tenham sido derrubadas. 

O amor é a chave para a vida. 

Guarde essa chave dentro de você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Fora da caridade não há salvação

Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão.

Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá:
Passai à direita, benditos de meu Pai.

Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina.

Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo.

Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.

Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam.

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— Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, item 10.)
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É impossível juntar todas as penas espalhadas pelo vento


Vocês estão sempre prontos para dizer coisas más e não pensam duas vezes antes de pregar mentiras.
Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.
Salmos 50.19 e 20

Conta-se que certo irmão sofreu tamanha calúnia que o prostrou mortalmente ferido. O caluniador havia feito um grande estrago em sua vida.

Constrangido por outros a ir ao homem de Deus que estava à beira da morte e pedir perdão pelos seus atos, o caluniador foi até lá com um tremendo peso na consciência.

Ao chegar à presença daquele homem, rogou-lhe desculpas e perdão e ouviu a seguinte resposta: “Eu o perdoo de todas as suas palavras contra mim mas, há duas coisas que desejo que você faça. Será que poderá realizá-las?”

Amargurado, o caluniador respondeu: “Farei o possível para cumprir seus últimos desejos”.

Então o moribundo homem fez um maior esforço e solicitou: “Pegue este travesseiro que está embaixo da minha cabeça, vá até aquele monte em frente ä minha casa e solte todas as plumas ao vento; espalhe bem e por toda a parte, depois, traga-me o saco vazio”

Mais que depressa o caluniador dispôs-se a cumprir o pedido. Não foi difícil soltar aquelas penas de travesseiro ao vento, pelo que, logo ele estava de volta.

Ao receber o saco de pano de volta, o moribundo fez então o segundo pedido: “Muito bem. Agora, pegue este saco vazio, volte lá onde você espalhou as plumas e apanhe uma por uma, pena por pena, encha este travesseiro de novo e me traga de volta!”

Com um terrível sentimento, o difamador replicou: “Mas isto é impossível! Eu não poderei juntar todas as penas. O ventou espalhou por muitos lugares...”

E então o irmão proferiu suas últimas palavras:

“Eu te perdoo de todas as suas palavras contra mim, mas você jamais poderá consertar o estrago que fez à minha vida e à minha imagem diante de todos”.

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Desconheço o autor
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NO SUSTENTO DA PAZ


"Tende para com eles amor especial, por causa do seu trabalho. Vivei em paz uns com os outros."
— Paulo I Tessalonicenses, 5:13

Costumamos referir-nos à guerra, qual se ela fosse um fenômeno de teratologia política, exclusivamente atribuível aos desmandos de ditadores cruéis, quando todos somos intimados pela vida ao sustento da paz.

Todos agimos uns sobre os outros e, ainda que a nossa influência pessoal se nos figure insignificante, ela não é menos viva na preservação da harmonia geral.

A floresta é um espetáculo imponente da natureza, mas não se agigantou sem o concurso de sementes pequeninas.

Nossa deficiência de análise, quanto à contribuição individual no equilíbrio comum, nasce, via de regra, da aflição doentia com que aguardamos ansiosamente os resultados de nossas ações, sequiosos de destaque pessoal no imediatismo da Terra; isso faz com que procedamos à maneira de alguém que se decidisse a levantar uma casa com total menosprezo pelas pedras, tijolos, parafusos e vigas, aparentemente sem importância, quando isoladamente considerados, mas indispensáveis à construção.

Habituamo-nos, frequentemente, a maldizer o irmão que se fez delinquente, com absoluta descaridade para com a debilitação de caráter a que chegou, depois de longo processo obsessivo que lhe corroeu a resistência moral, quase sempre após fugirmos da providência fraterna ou da simples conversação esclarecedora, capazes de induzi-lo à vitória sobre as tentações que o levaram à falta consumada.

Lideramos reclamações contra o estridor de buzinas na via pública e não nos pejamos das maneiras violentas que abalam os nervos de quem nos ouve.

Todos somos chamados à edificação da paz que, aliás, prescinde de qualquer impulso vinculado às atividades de guerra e que, paradoxalmente, depende de nossa luta por melhorar-nos e educar-nos, de vez que paz não é inércia e sim esforço, devotamento, trabalho e vigilância incessantes a serviço do bem.

Nenhum de nós está dispensado de auxiliar-lhe a defesa e a sustentação, porquanto, muitas vezes, a tranquilidade coletiva jaz suspensa de um minuto de tolerância, de um gesto, de uma frase, de um olhar…

Não te digas, pois, inabilitado a contribuir na paz do mundo. Se não admites o poder e o valor dos recursos chamados menores no engrandecimento da vida, faze um palácio diante de vigorosa central elétrica e procura dotá-lo de luz e força sem a tomada.

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Livro: O Evangelho por Emmanuel – Comentários às Cartas de Paulo
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel,
coordenação de Saulo Cesar Ribeiro da Silva
FEB – Federação Espírita Brasileira
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