terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Razão para tolerar sempre


“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” — Jesus (Mateus, 5:7)

Certamente não te educarás e nem progredirás sem base nas ideias próprias, mas tão-somente a título de garantir as tuas opiniões nada lucrarás fazendo um inimigo.

 Estimas a liberdade de cunhar em palavras os teus pensamentos originais. Não será justo que os outros usufruam direito idêntico?

 Por muito estranhas ou intempestivas se façam as manifestações alheias, é impossível não encontres, através delas, um caminho para compreender e auxiliar.

Aqueles de quem hoje toleras, com paciência, insultos e irreflexões serão, provavelmente, amanhã os teus melhores amigos — os amigos a quem cativastes com os teus bons exemplos.

 Se te decides efetivamente a cumprir tarefas de amor ao pé dos semelhantes, não angariarás os recursos de que necessitas para a tua própria sustentação, sem que aprendas a suportar.

Sabes que o ofensor geralmente não conhece toda a extensão do mal de que é vítima. Por que haverias de adquirir-lhe a perturbação, entrando, voluntariamente, na faixa de desequilíbrio da qual se faz ele mostra lamentável?  Não ignoramos que a dor da pedrada recebida não se cura lançando outra pedra.

 Observa o arrependimento em que te martirizas depois de uma discussão no clima do azedume e encontrarás suficientes motivos para não te agastares, seja pelo que for, a benefício da saúde própria.

A pretexto de não cultivares intolerância, não digas que é preciso defender os teus brios, quando podes, perfeitamente, fazer isso com paciência e serenidade.  Recorda que a recomendação de se oferecer a face direita a quem nos ofenda a face esquerda veio diretamente de Jesus (Lc) e ao que sabemos até hoje ninguém surgiu na Terra com a grandeza e a dignidade do Cristo de Deus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Cartas do Alto
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09 de janeiro

As almas que se entregam a Mim e que vivem, se movem e habitam na Minha luz, estão totalmente protegidas das forças destruidoras.

Por isso, não se curve sob os problemas do mundo ou sob as condições da humanidade.

Se você se curvar, não poderá ajudar, porque você se tornará parte do caos e da confusão reinantes no mundo.

À medida que a escuridão no mundo se torna mais densa, sua luz interior precisa aumentar em poder e força para que você possa sobrepujar o mundo e mostrar sua luz e vida eterna.

Não permita que nada negativo esmaeça a sua luz, mas deixe que ela irradie em você.

A luz interior não pode ser extinta por nenhuma força exterior, mas deve permanecer sempre acesa e brilhante, quaisquer que sejam as condições.

Com seu exemplo vivo você pode ajudar a transformar a escuridão em luz. Mantenha-se sempre em contato coMigo e permita que Eu o inspire de todas as maneiras.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O necessário para o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano.

Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; — reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, — e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; — porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; — estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.

Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? — Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? — E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? — O Rei lhes responderá:
Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; — porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.

Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? — Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo. E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.)

Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? — Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? — Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. — Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás. Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus:
Quem é o meu próximo?

Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. — Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. — Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. — Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. — Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. — No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.

Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? — O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. — Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade:

Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.

Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.

No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.

Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 1 a 3.)
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Deus sabe


O mundo talvez ignore as dificuldades que enfrentas.

Mesmo assim, não te revoltes contra o mundo.

Deus sabe das lutas que travas na Terra.

É provável que os familiares te cerquem de incompreensão.

Mesmo assim, não te revoltes com os parentes difíceis.

Deus sabe das provas que enfrentas no lar.

É possível que a enfermidade te visite o corpo.

Mesmo assim, não te revoltes contra a doença.

Deus sabe das dores que carregas no veículo físico.

Diante das lutas, incompreensões e dores que a vida na Terra possa te apresentar, não te revoltes, nem desanimes.

Confia em Deus e age no Bem, porque Deus sabe o que se passa contigo e a ação no bem será sempre a garantia da conquista da paz imperecível.

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Scheilla
Clayton B. Levy
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Um comentário:

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