sábado, 21 de dezembro de 2024

Valores


Não te aflijas se alguém
Não te enxerga o valor.

A Terra quase sempre
Nota somente a forma;

 Admira a fortuna,
A inteligência e a força.

 Tudo isso merece
Nosso maior respeito.

Abençoa o que encontres,
Mas sê humilde e simples.

O mundo vê por fora,
Por dentro, Deus te vê.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Assim vencerás
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21 de dezembro

Aprenda a viver além de seus próprios limites, além de sua força e habilidade, para que as pessoas que o rodeiam possam perceber com os próprios olhos que SOU EU trabalhando em você e através de você.

Desta maneira, almas descrentes e sem fé Me conhecerão, não através de palavras, mas através de uma demonstração de vida.

E vivendo desta maneira que você reconhecerá que EU SOU seu guia e companheiro e que você deverá dedicar sua vida completamente a Mim e ao Meu serviço.

Você tem que perder o pé e nadar nas águas profundas do desconhecido com absoluta fé e confiança, sabendo que nada de mal irá lhe acontecer porque EU ESTOU com você.

Você só saberá se tudo isso funciona quando estiver disposto a experimentar.

Pare de apostar no seguro e deixe que Eu lhe mostre o que pode acontecer quando você Me permite guiá-lo e usá-lo de acordo com a Minha vontade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Desprendimento dos bens terrenos (II)

Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de virtude o que as mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais economia e previdência ao que apenas é cupidez e avareza, ou generosidade ao que não é senão prodigalidade em proveito vosso. Um pai de família, por exemplo, se abstém de praticar a caridade, economizará, amontoará ouro, para, diz ele, deixar aos filhos a maior soma possível de bens e evitar que caiam na miséria. É muito justo e paternal, convenho, e ninguém pode censurar. Mas será sempre esse o único móvel a que ele obedece? Não será muitas vezes um compromisso com a sua consciência, para justificar, aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo, seu apego pessoal aos bens terrenais? Admitamos, no entanto, seja o amor paternal o único móvel que o guie. Será isso motivo para que esqueça seus irmãos perante Deus?

Quando já ele tem o supérfluo, deixará na miséria os filhos, por lhes ficar um pouco menos desse supérfluo? Não será, antes, dar-lhes uma lição de egoísmo e endurecer-lhes os corações? Não será estiolar neles o amor ao próximo? Pais e mães, laborais em grande erro, se credes que desse modo granjeais maior afeição dos vossos filhos. Ensinando-lhes a ser egoístas para com os outros, ensinais-lhes a sê-lo para com vos mesmos.

A um homem que muito haja trabalhado, e que com o suor de seu rosto acumulou bens, é comum ouvirdes dizer que, quando o dinheiro é ganho, melhor se lhe conhece o valor. Nada mais exato. Pois bem! Pratique a caridade, dentro das suas possibilidades, esse homem que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento, do que o daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho. Mas, também, se esse homem, que se recorda dos seus penares, dos seus esforços, for egoísta, impiedoso para com os pobres, bem mais culpado se tornará do que o outro, pois, quanto melhor cada um conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, tanto mais propenso deve sentir-se em aliviá-las nos outros.

Infelizmente, sempre há no homem que possui bens de fortuna um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o orgulho. Não raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus trabalhos e de suas habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez de acudi-lo, e acabar dizendo: “Faça o que eu fiz.” Segundo o seu modo de ver, a bondade de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que conseguiu acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra.

Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indiferença. Depositário desses bens, não tem o homem o direito de os dilapidar, como não tem o de os confiscar em seu proveito. Prodigalidade não é generosidade: é, freqüentemente, uma modalidade do egoísmo. Um, que despenda a mancheias o ouro de que disponha, para satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centavos para prestar um serviço.

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– Lacordaire. (Constantina, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 14.)
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O Primeiro Passo de Tudo


É na hora da crise que você precisa acreditar em si mesmo. É na hora da solidão que você precisa se apoiar. É na hora em que o mundo lhe vira as costas que você precisa ser a melhor pessoa para você. É na hora em que todos o criticam de maneira impiedosa que você precisa se olhar com bondade. Nós nos abandonamos e queremos que as pessoas nos “adotem”. Aí está o nosso maior erro:
auto-abandono.

Eu disse, no início deste capítulo, que o sofrimento é o chamado para o Amor. Está na hora de fazermos isso, sem mais espera. Buda afirma que precisamos ser bons com nós mesmos. Se você não for bom para você, o mundo não lhe poderá tratar com bondade. Pense nisso. O mundo de fora reflete como nos tratamos por dentro. Precisamos refletir como essa bondade pode ser praticada. Do que estamos precisando? Ajuda muito nós pensarmos sobre tudo o que estamos esperando dos outros. Não é o caso de acabarmos com essa espera e começarmos a dar a nós mesmos? Enquanto você pensa em suas próprias necessidades, examine essa lista de atitudes positivas que você deve ter consigo mesmo, elaborada pela terapeuta Louise Hay. São passos seguros para aprendermos a gostar de nós mesmos, e, a partir disso, mudarmos completamente a nossa vida:

1. Não se critique.

2. Seja amável, gentil e paciente com você.

3. Pense com bondade a seu respeito.

4. Elogie-se.

5. Apoie-se.

6. Relaxe.

7. Seja uma pessoa leve e agradável para você e para os outros.

8. Cuide do seu corpo.

9. Comece a praticar todos os itens anteriores agora mesmo.

Sempre que sentir suas forças diminuírem, volte à leitura deste capítulo. É aqui que tudo começa, recomeça e se transforma.

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Da Obra "Socorro e Solução",
Médium/Escritor: José Carlos De Lucca
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