quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

A EXEMPLO DE JESUS



Em um dos departamentos da Vida Espiritual, o orientador escutava a reclamação do recém-chegado da Terra, que tentava explicar-se:

– Fui muito criticado... As pessoas sempre apontavam defeitos em mim... Observações contundentes palmilharam o meu caminho... Quase tudo que eu fizesse, era motivo de chacotas...

– Meu irmão – ponderava o atendente com paciência, enquanto procedia o preenchimento de um formulário –, a crítica quase sempre é um alerta para que estejamos mais vigilantes... Por detrás da intenção dos que nos criticam, muitas vezes com propósitos escusos, vige a intenção de Deus em nos corrigir... As palavras dos que se referem de maneira intempestiva às nossas atitudes não podem ser assim tão desprezadas por nós...

– Mas a questão – contra-argumentava o amigo, indignado – não é tão simples... Não estou tão-somente me queixando das críticas que me eram feitas; estou aborrecido, pois, a rigor, aqueles que me criticavam não tinham condição alguma para tanto... Tão frágeis quanto eu mesmo, sabia de suas limitações e mazelas... O que criticavam em mim, eu poderia ter criticado neles com muito mais razão... Ainda se tivesse sido criticado por pessoas de conduta irrepreensível!... Mas não: eram pessoas piores do que eu as que me agrediam...

Dando o assunto por encerrado, o preparado recepcionista dos recém-desencarnados, sentenciou:

– Meu irmão, os que teriam, no mundo, digamos, condições morais para atirar a primeira pedra são justamente aqueles que, a exemplo de Jesus, nunca se sentiriam animados a fazê-lo!...
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Ramiro Gama
Carlos A. Baccelli
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23 de dezembro

Dê-Me a oportunidade de trabalhar em você e através de você para realizar Meus prodígios e Minhas glórias.

 Mantenha sempre a visão do Meu amor ilimitado à sua frente, da Minha abundância e dos Meus prodígios e glórias acontecendo. 

Mantenha firme a visão do novo céu e da nova terra, da Minha vontade sendo feita, de paz e harmonia existindo na face da terra e de boa vontade se espalhando para todos. 

Mantenha a visão de vastas cidades de luz surgindo pelo mundo, onde a paz e o amor reinam soberanos.

 Nunca permita que essas visões se desfaçam, porque é mantendo-as firme e claramente sempre à sua frente que você vai ajudar a trazê-las do etérico e fazer com que elas se manifestem no plano terrestre, para que todos possam ver. 

Quanto mais clara a visão, mais depressa ela se manifestará.

 Agradeça constantemente por seus olhos terem se aberto e por você saber o que fazer. 

Agora pare de só pensar nisso, vá em frente e comece a agir! 
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Deve-se expor a vida por um malfeitor?

Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar?

Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito.

Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”

— Lamennais. (Paris, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 15.)

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NÃO PRESSIONE OS OUTROS


(...) É muito justo os novos discípulos quererem salvar as pessoas amadas, mas que o façam através do respeito ao próximo, porquanto ninguém gosta de se sentir pressionado.

Percebendo a nossa transformação, aqueles que convivem conosco vão paulatinamente seguindo alguma coisa.

Dar ares de santo, apenas porque encontrou Jesus, mas criticando e intervindo no livre-arbítrio dos outros, longe está do Mestre.

Ele nos deixou a lição: não se defendeu porque teria de acusar. Depois, não devemos atirar pérolas aos porcos (Mateus, capítulo VII, versículo 6).

Esta parábola bem serve para todos nós.

Muitas vezes, negligenciamos as coisas do espírito e, ao sermos despertados, desejamos que os outros compreendam de pronto o que levamos anos e anos a aceitar.
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Livro: Um Jardim de Esperanças
Irene Pacheco Machado,
pelo Espírito Luiz Sérgio
Livraria e Editora Recanto
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Saibamos ouvir e ver


Há sempre respostas do Céu às nossas súplicas e jamais devemos interromper o culto da oração, fio divino e invisível de nossa comunhão com Deus.

Invariavelmente, fluem do Alto soluções diversas em nosso favor, à vista de nossas exigências, entretanto, é preciso acender a flama da fé no templo d’alma para ouvirmos a mensagem de Cima quando o Senhor nos diz “não”.

Decerto, se todos fôssemos afirmativamente atendidos em nossos requerimentos e petitórios, a perturbação arrasaria o senso da vida e acabaríamos desnorteados nas sombras da insensatez que nos é própria.

Muitas vezes, a ausência de braços queridos, em nossa equipe familiar é a bênção do Céu para que a responsabilidade nos enriqueça o destino.

Quase sempre, a moléstia do corpo é socorro às mazelas da alma.

Em muitas ocasiões, o pauperismo e a dificuldade, a provação e o sofrimento constituem o auxílio seguro da Eterna Providência para que o tempo nos favoreça com os tesouros da educação.

E, frequentemente, quando a morte nos visita o santuário doméstico no mundo, semelhante acontecimento vale por advertência do Céu para que estejamos acordados e valorosos na Terra.

Abramos o coração ao sol da prece e roguemos ao Pai nos conceda visão.

Em torno de nós, no campo físico e além dele, corre generoso e incansável o rio da Bondade Celeste. Basta haja em nós o amor pelo bem e a vocação de servir para que as bênçãos desse manancial nos felicitem a vida.

Não nos levantemos, porém, na área da experiência exclamando: “Ouve Senhor, que teu servo clama”!

Antes digamos, genuflexos, no altar do espírito: “Fala, Senhor, que teu servo escuta!”

Então a humildade será luz brilhante nos escaninhos do coração, fazendo-nos enxergar nossas próprias necessidades e nossos próprios enigmas e, revelando-nos a verdade, silenciosa, far-nos-á perceber que a oração não modifica o quadro de aflição e dor que criamos por nós mesmos, mas transformar-nos-á o modo de ser, sublimando-nos sentimentos e pensamentos, diretrizes e atitudes, palavras e atos, para que as nossas experiências se desdobrem, não conforme os nossos caprichos, mas segundo a Misericórdia e a Justiça da Lei.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Moradias de luz
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