domingo, 21 de janeiro de 2024

Por que Deus o levou?



Por que Deus o levou?

Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.

Inconformados perguntavam: Por que justo ele, que era tão gentil e carinhoso com todos?

Por que justamente ele, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?

Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?

Por que Deus o levou?

Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?

A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.

Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o Espírito imortal.

A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.

Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.

Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.

Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?

Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.

Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.

Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.

O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão, alçam voo antes de nós.

Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.

E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.

É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.

* * *

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

Seria o fim?

Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca acaba.

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Redação do Momento Espírita
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21 de janeiro

Comece o dia dando graças.

Conscientize-se que você é abençoado e que Minhas bênçãos estão sendo constantemente derramadas sobre você.

Não importa se você foi ingrato ontem; o que importa é sua atitude agora.

Não perca tempo com os erros do passado, simplesmente aprenda com eles e depois siga em frente, apreciando a vida e agradecendo por tudo.

Quando se é grato e se aprecia todas as coisas boas da vida, o amor flui livremente para você e através de você.

Deixando de agradecer e apreciar todas as Minhas perfeitas dádivas, você se torna seco e frágil: torna-se autocentrado e deixa de se preocupar com o seu próximo.

A maneira mais rápida de mudar esta atitude errada é começar a pensar nos outros e viver e servir ao todo.

Você então vai descobrir que o egoísmo irá se dissolver e desaparecer.

Portanto, por que não começar agora?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Será lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?

– Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha?

Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?

Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.

O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro.

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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo)
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NA SEARA DA LUZ


Nem todos conseguem, de improviso, realizar feitos heroicos ou desfrutar encargos de grande elevação, como sejam:

apresentar uma vida sem erros;
dirigir sabiamente a comunidade;
ser um gênio na sublimação da inteligência;
conservar equilíbrio invulnerável, a ponto de ser um modelo acabado de virtude;
dispor de fortuna para garantir a beneficência;
ou manejar o poder para a felicidade geral.

Mas todos podemos, seja onde for,
dizer a boa palavra,
esboçar o gesto de simpatia,
estimular a cooperação fraternal,
abençoar com a prece
e auxiliar pelo prazer de servir.

Em resumo, nem todos estamos habilitados, de pronto, a desempenhar as funções da lâmpada perfeita do Eterno Bem, cuja luz remove as trevas do mal; entretanto, cada um de nós, onde esteja, pode e deve ser um pequenino raio de AMOR ou LUZ!

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Albino Teixeira
Chico Xavier
Obra: Aulas da vida
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Um comentário:

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