domingo, 25 de fevereiro de 2024

Qualidade de vida



Muito se tem falado a respeito da qualidade de vida.
Fazem-se comparações entre o passado e o presente.
Fala-se das conquistas médicas, que possibilitam uma perspectiva maior de vida, do conforto que a tecnologia proporciona.

Tudo está correto.
Contudo, estamos nos esquecendo de olhar para outro lado.

Referimo-nos aos idosos que são deixados entregues à ociosidade, ao não fazer nada.

Consideram alguns que basta ao idoso ter alimentação, estar asseado, ter um lugar para sentar, outro para dormir.

Estamos nos esquecendo de que são seres humanos, que foram produtivos até ontem.

Foram jovens, amaram, tiveram sonhos, criaram filhos, educaram e os entregaram ao mundo.
A sociedade de hoje também é produto dos seus esforços.

E não é simplesmente por estarem em idade avançada que deixam de ter sonhos, de acalentar esperanças.

Somos nós mesmos, pelas nossas atitudes, que lhes incutimos a crença de que somente devem aguardar a morte, que já fizeram tudo o que podiam.

Dia desses, ouvimos de uma senhora que os idosos precisam de quietude e repouso, que não podem sair da rotina para não ficarem atrapalhados, confusos.

Que eles necessitam estar sozinhos, que a presença das crianças, com suas perguntas e brincadeiras, os prejudica.

Mas colocando-nos no lugar deles, será que almejaríamos ficar assim, em um quarto a sós, sem quem nos falasse, incentivasse, visitasse?

Será que o fato de envelhecermos faz com que o coração esqueça os afetos e desejemos a solidão?

Por isso é que os que entram na velhice e avançam no tempo, vivem de recordações.
Nós não lhes alimentamos as horas com novas e felizes lembranças.

Por que não permitir que as crianças lhes façam companhia, brinquem com eles, os agradem?

Propiciemos ao idoso a convivência com a alegria, a música, a vivacidade dos pequenos, suas mil peripécias, enquanto ministramos às crianças a lição do afeto.

Afinal, se chegarmos à idade dos nossos avós, como gostaríamos de ser tratados? Desejaríamos ser isolados do restante da família, simplesmente porque já não seguramos com tanta firmeza o talher, ou derramamos o alimento?

Lembremos de como nos trataram nossos pais, quando éramos criança.
Jamais fomos isolados num canto da casa, pelo simples fato de não sabermos sustentar a colher ou nos lambuzarmos, no aprendizado de levar o alimento à boca.

Se rodeamos a infância de cuidados e atenções, não nos esqueçamos dos nossos idosos, que envelheceram no labor e com seu suor nos forneceram bases para o que hoje somos.

Não afirmemos simplesmente: idoso é assim mesmo.
Porque cada um deles é um ser único, com sua individualidade, sua gama de sonhos e carências.

Ornemos a vida dos nossos queridos velhos com nossa presença amiga, alegre, otimista.
Afinal, se não morrermos antes, também chegaremos lá.

* * *

Ante os que nos precederam nos anos e galgaram mais cedo os degraus da idade, tenhamos paciência.

Ofertemos-lhes o carinho e os amparemos, em suas necessidades.
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Redação do Momento Espírita
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25 de fevereiro

Veja cada dificuldade como um desafio, um degrau, e nunca se sinta derrotado por nada, nem por ninguém.

Siga em frente e saiba que a resposta lhe será revelada se você for persistente e perseverante.

Seja forte e corajoso, sabendo que você vai conseguir, apesar de tudo.

Não há como voltar após atingir esta etapa. As portas que ficaram para trás foram fechadas e trancadas; só lhe resta seguir em frente.

O tempo está acabando e ainda há muito a fazer.

Você tem a sua tarefa a realizar no plano geral.

Encontre seu lugar específico a fim de que, quando você souber onde se encaixa, você se sinta em paz e possa fazer o que deve com total confiança.

É um plano maravilhoso, glorioso, por isso não tema em tomar parte dele.

Simplesmente dê o melhor de si, ajude-o a se completar o mais rapidamente possível e observe-o se desenrolar com verdadeira perfeição.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Transmissão de riqueza

O princípio, segundo o qual ele é apenas depositário da fortuna de que Deus lhe permite gozar durante a vida, tira ao homem o direito de transmiti-la aos seus descendentes?

O homem pode perfeitamente transmitir, por sua morte, aquilo de que gozou durante a vida, porque o efeito desse direito está subordinado sempre à vontade de Deus, que pode, quando quiser, impedir que aqueles descendentes gozem do que lhes foi transmitido. Não é outra a razão por que desmoronam fortunas que parecem solidamente constituídas. É, pois, impotente a vontade do homem para conservar nas mãos da sua descendência a fortuna que possua. Isso, entretanto, não o priva do direito de transmitir o empréstimo que recebeu de Deus, uma vez que Deus pode retirá-lo, quando o julgue oportuno.

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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 15.)
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NA ROMAGEM DA VIDA


O homem, muita vez, na romagem da vida humana é abordado por sucessos que lhe trazem o bem na forma de males e que, por isso mesmo, quase sempre não são imediatamente compreendidos.

A morte súbita do ente amado....

A incompreensão do amigo...

A calúnia planejada...

A deserção do companheiro...

A visita da enfermidade...

Entretanto, a Justiça Divina tudo provê, no momento oportuno, e ele acaba encontrando a felicidade onde lhe parecia existir tão somente o infortúnio.

Também, inúmeros acontecimentos lhe assaltam a rota, ofertando-lhe o mal na forma de bens e que, por esse motivo, não se mostram entendidos com rapidez.

A fortuna pervertida...

A superestimação dos próprios valores...

A fulguração da inteligência desorientada...

O poder transviado...

A embriaguez haurida no cálice da lisonja...

Todavia, a verdade se incumbe de corrigir-lhe as percepções e, no momento oportuno, ele surpreende a presença da dor onde supunha identificar exclusivamente a alegria.

Lembremo-nos, pois, de que os males e os bens no mundo nem sempre são bens e males perante as Leis da Vida e que, por isso, acerto e desacerto, derrocada e vitória dependem de você mesmo, em qualquer parte.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita
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Um comentário:

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