Em nos reportando à indulgência, recorde-se que o verbo pode ser definido em variadas comparações.
A palavra de bondade é uma semente de simpatia.
A frase de acusação é um golpe agravando a ferida que nos propomos curar.
O conceito otimista é luz no caminho.
O grito de cólera é curto-circuito na sistemática das forças em que venha a surgir.
O diálogo construtivo é terapêutica restauradora.
O comentário deprimente é pasto da obsessão.
A nota de esperança é porta de paz.
O conceito pessimista é nuvem enregelante.
A frase calmante é ingrediente de paz.
O verbo agressivo é indução à doença.
Conversando podemos criar saúde ou enfermidade, levantar ou abater, recuperar ou ferir.
A nossa palavra enfim pode ser uma pancada ou uma bênção.
E o uso dessa força que equilibra ou desequilibra, obscurece ou ilumina, ergue ou abate está em nós.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Busca e acharás
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15 de fevereiro
O segredo para fazer as coisas funcionarem é querer que elas funcionem, e ser tão positivo a respeito que não reste possibilidade de que isto não aconteça.
Lidar de má vontade com um trabalho difícil não traz sucesso, mas quando esse trabalho é feito de coração, com um real desejo de vê-lo bem terminado, então só o melhor pode advir.
Faça tudo que você se propõe a fazer de coração, desde a tarefa mais corriqueira até o mais complicado e difícil trabalho.
Disponha-se a aceitar desafios reais em sua vida, sem se amedrontar.
Quando esses desafios são encarados de maneira certa e com a sabedoria interior de que sou Eu que estou trabalhando em você e através de você, ajudando-o a completar a tarefa, tudo pode acontecer.
Mude a sua maneira de encarar os fatos e você poderá abrir a porta para energias muito positivas e criativas que o inundarão.
Compreenda que você pode mudar, e mudar rapidamente, mas isto está em suas mãos.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
II – A Fé Divina E A Fé Humana
UM ESPÍRITO PROTETOR
Paris, 1863
12 – A fé é o sentimento inato, no homem, da sua destinação. É a consciência das prodigiosas faculdades que traz em germe no íntimo, a princípio em estado latente, mas que ele deve fazer germinar e crescer, através da sua vontade ativa.
Até o presente, a fé só foi compreendida no seu sentido religioso, porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque nele só viram um chefe de religião. Mas o Cristo, que realizou verdadeiros milagres, mostrou, por esses mesmos milagres, quanto pode o homem que tem fé, ou seja, que tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode realizar-se a si mesma. Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? Ora, o que eram esses milagres, senão os efeitos naturais de uma causa desconhecida dos homens de então, mas hoje em grande parte explicada e que será completamente compreendida pelo estudo do Espiritismo e do magnetismo?
A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio, que persegue a realização de um grande empreendimento, triunfa se tem fé, porque sente em si mesmo que pode e deve triunfar, e essa certeza íntima lhe dá uma extraordinária força. O homem de bem que, crendo no seu futuro celeste, quer preencher a sua vida com nobres e belas ações, tira da sua fé, da certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda nesse caso se realizam os milagres da caridade, do sacrifício e da abnegação. Por fim, não há más inclinações que, com a fé, não possam ser vencidas.
O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, antigamente, foram qualificados de milagres.
Eu vos repito: a fé é humana e divina. Se todas as criaturas encarnadas estivessem suficientemente persuadidas da força que trazem consigo, e se quisessem por a sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que até hoje chamais de prodígios, e que é simplesmente senão um desenvolvimento das faculdades humanas.
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Terapêuticas Evangélicas
"... A fim de que o que semeia e o que ceifa, juntamente se regozijem". (João – 4:36)
Examine a problemática de quem sofre antes de emitir opinião.
Não fale apenas por falar. Por trás de cada problema, há sutilezas que escapam ao observador superficial.
Ausculte a dificuldade do amigo, antes de exteriorizar o que você pensa.
Não arrole palavras sem conhecer a situação.
Qualquer conceito, assim precipitado, funciona mal.
Inspire confiança antes de qualquer cometimento verbal.
Não se agite.
Palavras e somente palavras não infundem a necessária paz.
Considere a questão do sofredor sob o ponto de vista dele.
Não aconselhe pelo simples fato de haver-se proposto a essa tarefa.
O conselho que você doa possui validade se encontrar receptividade no ouvinte. Penetre-se de fraternal interesse ante os fatores aflitivos que lhe apresenta o consulente.
Não lhe diga de imediato o que pensa.
Sugira o que ele deve fazer, como se fora ele próprio quem se está induzindo à ação.
Saiba ouvir primeiro, porquanto a criatura, encarnada ou não, dificilmente consegue dizer o que pretende, com a necessária exatidão.
Não exponha ideias, sucessivas, sem as indispensáveis reflexões que ajudem o ouvinte a fixá-las.
A arte de ouvir é muito importante para quem pretende ajudar.
As terapêuticas evangélicas são sempre trabalhadas no sentimento de quem as aplica.
As técnicas ajudam. A legitimidade da unção de quem coopera lobriga êxito.
A metodologia guia. A atividade honesta junto ao necessitado atinge a finalidade de conduzi-lo corretamente.
Os recursos de que você pode dispor quando pretende ajudar, aplicando a terapia do Evangelho, dependem, sobretudo, da sua exteriorização íntima, em forma de amor, interesse e caridade, legitimamente lavrados em seu esforço pessoal pelo próprio burilamento.
Não se transforme, portanto, no homem que só ensina pela palavra. Seja o cristão que prodigaliza lições pelo exemplo.
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Marcos Prisco
Divaldo Franco
Obra: Momentos de decisão
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Gratidão a pai selistial por tudo
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