quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Queixas, não



A vida é uma escola. Por mais difícil o processo educativo a que nos vejamos submetidos, saibamos valorizar o tempo, agradecendo e trabalhando ao invés de reclamar ou ferir.

Todos somos chamados a estudar e aprender, prestigiando as oportunidades e as horas.

Imagina quanta atividade ser-nos-á possível desenvolver em trinta minutos. Despendendo semelhante cota de tempo, conseguimos facilmente reconfortar corações aflitos, estender apoio aos que sofrem mais que nós mesmos, reerguer esperanças caídas e efetuar prestações de serviço, à feição de viveiros de paz e luz.

Por mais constrangedoras as circunstâncias que nos cerquem, nunca nos lamentemos. Ao contrário disso, apliquemo-nos, quanto se nos faça possível, à concretização do bem de todos. Nessa diretriz, entretanto, é indispensável se nos amplie a visão. Compreender mais, para servir melhor.

Os motivos para inquietação surgem frequentemente no cotidiano, mas, se lhes penetramos o objetivo, saberemos acolhê-los, de imediato, por ensinos da vida em nosso favor.

A desarmonia sugere a necessidade de entendimento.

O obstáculo leciona confiança.

A solidão fornece aulas de autoanálise.

O fracasso administra experiência.

Imperioso discernir, a fim de que nos reconheçamos na condição de alunos, em todos os lances e dificuldades do caminho que nos foi apontado ao trânsito comum.

Cada dia é uma fração de recursos que podemos empregar em aprendizado e melhoria por fora, para enriquecimento e sublimação por dentro de nós.

Ante aqueles que já despertaram nas responsabilidades próprias, não existe ocasião para queixas.

Todas as horas são instrumentos que favorecem a execução das tarefas que fomos induzidos ou claramente requisitados a realizar no campo do bem.

Empenhemo-nos em lutar pela própria elevação. Ninguém está excluído.

Quantos se afastam de semelhante imposição da existência caem facilmente na reclamação ou na rebeldia, encontrando em si mesmos o infortúnio dos que param de agir e servir. Inexperientes ainda, acomodam-se com a ociosidade e com a sombra, esquecendo-se, porém, de que unicamente aqueles que dormem sobre colchões de rosas são os que sabem dramatizar a agressão dos espinhos.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Instrumentos do tempo
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07 de dezembro

Quando você não está harmonizado com a ordem divina das coisas, você atrai desarmonia e desunião. 

Você se descobrirá nadando contra a corrente, não indo a lugar nenhum e simplesmente se exaurindo. 

Por que não ir com a corrente, fluindo livremente e em harmonia com o que está acontecendo? 

Quando você aprender a fazer isso, você se encontrará em harmonia com tudo e com todos à sua volta. 

Você não vai mais se sentir como um peixe fora d'água, mas se fundirá perfeitamente com o ambiente à sua volta.

 Você descobrirá que está em harmonia consigo mesmo e que a harmonia interior refletirá no exterior. 

A vida fluirá suavemente e tudo se encaixará perfeitamente. 

Você verá milagre após milagre acontecer o tempo todo.

 Esta maneira de viver se tornará a maneira normal para você porque você estará sintonizado coMigo e Eu poderei trabalhar em você e através de você para realizar Minhas dádivas e glórias.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:


A caridade material e a caridade moral

“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.

Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.

Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...

Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!

Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.

A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.

Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.

Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai.

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– Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)
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Nos caminhos da fé


Não te julgues melhor

Que os teus irmãos de estrada.

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Cada qual tem a fé,

Segundo pode crer.

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Esse vê Deus no Sol,

Outro, na pedra simples.

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E o Criador nos ama

Sem qualquer distinção.

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A escada para os Céus

Tem degraus que não vemos.

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O Eterno Amor de Deus

É maior do que pensas.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Tocando o barco
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A ARTE DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL


É comum se pensar que os casamentos mais sólidos são aqueles que sobrevivem a grandes traumas. Digamos, uma infidelidade conjugal ou uma falência.

Contudo, a verdade é que a duração do matrimônio está na razão direta da arte da convivência conjugal.

Conviver todos os dias, aguentando as pequenas coisas um do outro, por exemplo. Suportar que ele aperte o tubo de pasta de dentes bem no meio, enquanto ela insiste que deva ser bem no finzinho, por uma questão de estética e de economia.

Ou ainda, ele não auxiliar nas tarefas domésticas. Ela ser sensível demais.

Ele ser muito mole com as crianças, permitir tudo. Ela desejar manter a linha dura, investindo na disciplina e na educação dos filhos.

Conviver com as diferenças exige boa vontade diária. Um casal, que convive há catorze anos, confessou que tem diferenças enormes quanto a esporte.

Ela adora ver futebol em casa. Ele adora aventuras. Com uma filha de dez anos, aprenderam a conviver, apoiando um o prazer do outro.

Assim, quando o marido decidiu dar a volta ao mundo velejando, ela o acompanhou pela imaginação, sem sair de casa. Mas não criou obstáculos para ele, nem fez papel de vítima.

Saber aceitar comentários feitos em momentos de pequenas rusgas também contribui para a manutenção da estabilidade conjugal.

Certo marido presenteou a esposa com dez roseiras, que ela teve de plantar sozinha. Durante uma discussão, ela acabou por dizer a ele que odiava 
aquelas rosas que ele havia comprado. Afinal, elas só serviam para dar trabalho.

Ele não se perturbou. No Natal daquele mesmo ano ele lhe deu mais uma roseira. Ela achou graça, comentando com as amigas:

Quando a gente pensa que eles entenderam o que se falou, descobre-se que nem ouviram.

E continuam a viver juntos, colhendo rosas no seu jardim.

Mas, possivelmente, o mais importante seja recordar os bons momentos. Olhar 
para o passado, reavivar as chamas dos sentimentos positivos tem a capacidade de reacender o amor.

Um americano conta que ele e a esposa adoram recordar a forma como se conheceram. Ela foi a um restaurante onde ele estava cantando. Ela gostou muito da canção e aplaudiu entusiasmada.

Ele a notou e perguntou: Você é casada?

Não, respondeu. Você cantaria no meu casamento?

A resposta dele foi rápida e sorridente: Eu vou cantar no nosso casamento.

Sete meses depois estavam casados. Estão casados até hoje, passados anos. Continuam felizes.

Entre muitos casais, na Terra, o tédio aparece depois que arrefece a paixão e o cotidiano toma conta dos atos.

O tédio azeda a vida em comum. A rotina a destrói.

Tão logo surja na relação conjugal a indiferença, a secura ou o relaxamento, é hora de reagir, antes que o casamento acabe por tolices.

Casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, pode ser entendida como uma ligação afetiva que lembra o cérebro e o coração. Para que a vida prossiga, é necessário que haja sintonia entre ambos.

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por Redação do Momento Espírita, com base no artigo Novas regras para um casamento feliz, de Seleções Reader’s Digest, de janeiro de 2000 e no cap. 13 do livro Vida e sexo, pelo Espírito Emmanuel, ed. FEB.
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